Dois suspeitos morrem após confronto com a polícia em caso de assassinato de investigador da Polícia Civil em Salvador
Marcus Vinicius, que estava em uma praça próxima a um quiosque, foi atingido por seis disparos de arma de fogo enquanto não estava em serviço

Foto: Divulgação
Dois homens suspeitos de estarem envolvidos no assassinato do investigador da Polícia Civil, Marcus Vinicius Peixoto Carrete, de 41 anos, morreram em confrontos com a polícia, após a morte do policial, ocorrida na noite de sábado (8), no bairro Stella Maris, em Salvador.
Marcus Vinicius, que estava em uma praça próxima a um quiosque, foi atingido por seis disparos de arma de fogo enquanto não estava em serviço. Informações iniciais indicam que ele foi surpreendido pelos tiros e não resistiu aos ferimentos.
Após o crime, a Polícia Civil iniciou diligências e ouviu testemunhas durante a noite de sábado e madrugada de domingo (9). Com base nas imagens de câmeras de segurança da região, as equipes conseguiram identificar o veículo usado pelos criminosos, que estava a poucos metros do local do assassinato. Com essa informação, os policiais localizaram os suspeitos.
O principal suspeito, autor dos disparos, foi encontrado no bairro de Vida Nova, em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador. Quando as equipes tentaram abordá-lo, ele reagiu e houve troca de tiros. O suspeito foi baleado e socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Outro envolvido foi localizado em um condomínio no bairro de Stella Maris. Ele também reagiu à prisão, mas acabou sendo atingido e faleceu após ser socorrido.
Uma mulher, que teria sido responsável por dirigir o carro usado na fuga do atirador, foi presa em flagrante. Ela já foi ouvida e está sob custódia. As investigações seguem em andamento em busca de um quarto suspeito, que ainda não foi localizado.
Segundo a Polícia Civil, as investigações indicam que o investigador foi morto por engano, sendo confundido com outro homem que seria o alvo dos criminosos. Após o assassinato, o atirador fugiu, com a ajuda de um comparsa, em um carro que foi abandonado em seguida.
Marcus Vinicius Carrete, natural do Rio de Janeiro, integrava o Serviço Aeropolicial (Saer), vinculado à Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil da Bahia desde abril de 2024. Em nota oficial, a corporação lamentou sua morte e destacou sua dedicação e compromisso com a segurança pública, afirmando que "Carrete exerceu sua função com bravura e compromisso".