Amigos afirmam que dentista morto em apartamento hospedou suspeito
Corpo de Lucas foi encontrado no sábado (25), dentro do apartamento onde morava, no Rio Vermelho
Foto: Reprodução/Instagram
Amigos de Lucas Maia de Oliveira, encontrado morto no último sábado (25), afirmam que o responsável pelo crime ficou hospedado na casa da vítima entre sábado (18) e terça-feira (21). O corpo do dentista, de 36 anos, foi encontrado em estado avançado de decomposição no apartamento onde morava, no Rio Vermelho, em Salvador.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que imagens de câmeras de segurança do prédio estão sendo analisadas para identificar a autoria e motivação do crime. Ainda de acordo com amigos de Lucas, que prestaram depoimento à polícia, ele enviava fotos das pessoas com quem iria se relacionar por questões de segurança.
O dentista costumava receber homens em seu apartamento para encontros. Informações iniciais indicam que Lucas teria conhecido e levado o suspeito de cometer o crime para sua casa no dia 18 deste mês. Em seguida, o homem teria passado três dias no apartamento do dentista e permanecido lá até o dia 21.
Segundo relato de um amigo de Lucas, o homem teria contado para a vítima que morava no bairro de Itapuã e que teria sido expulso de casa. Além disso, ele também contou que a diarista não teria "ido com a cara dele”. Enquanto o suspeito estava hospedado em sua casa, o dentista enviou foto dele para um amigo. No entanto, a imagem foi enviada em formato de visualização única, que impossibilita que o arquivo fique salvo no celular.
No último dia 21, o dentista enviou uma mensagem para o mesmo amigo, contando que o homem já não estava mais em sua casa. Em depoimento à polícia, a testemunha afirmou que Lucas disse que dispensou o suspeito por estar sem “paciência”.