Primeiro-ministro de Israel se irrita com ataque nos EUA: 'Assassinato antissemita'
Benjamin Netanyaahu diz que irá reforçar seguranças nas embaixadas
Primeiro-ministro de Israel em fala |Foto: Reprodução/Agência Brasil
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyaahu, disse que está extremamente chocado e irritado com o assassinato de um casal de funcionários da embaixada de Israel em território americano, em Washington. O líder definiu o caso como um ataque antissemita.
O casal, Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim, morreu baleado durante a noite de terça-feira (21), após saírem de um evento artístico no Museu Judaico da Capital. Segundo o embaixador de Israel nos Estados Unidos, Yechiel Leiter, as vítimas iriam ficar noivos.
Netanyaahu declarou que o crime é caso de "assassinato antissemita" e afirmou que vai reforçar as embaixadas israelenses ao redor do mundo. O presidente americano também se pronunciou sobre o crime e solidarizou-se com os familiares das vítimas e também culpou o antissemitismo.
"Esses assassinatos horríveis em D.C., claramente motivados por antissemitismo, precisam acabar, agora! O ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA. Meus sentimentos às famílias das vítimas. É muito triste que coisas assim ainda possam acontecer! Que Deus abençoe a todos vocês!", disse Trump.
A polícia local informou que um dos suspeitos de participar do tiroteio está sob custódia. Elias Rodriguez foi visto caminhando nas proximidades antes do tiroteio que resultou na morte do casal. Segundo a chefe do departamento, ele gritou "Palestina Livre".
