NotíciasMundoGoverno Trump estuda perdoar policial que assassinou George Floyd

Governo Trump estuda perdoar policial que assassinou George Floyd

O caso aconteceu em 2020 e levou as discussões sobre o racismo e a campanha do "Black Lives Metters" por todo o mundo

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Recentemente, surgiu uma polêmica envolvendo a possibilidade de perdão judicial para Derek Chauvin, o ex-policial condenado pelo assassinato de George Floyd em 2020. A discussão ganhou força após o influenciador de extrema direita Ben Shapiro publicar um vídeo em sua conta no X (antigo Twitter), pedindo a absolvição de Chauvin. Em resposta, Elon Musk, empresário e novo integrante do governo estadunidense, comentou que a proposta era "algo a se pensar".

George Floyd, um homem afro-americano, foi asfixiado e morto por Chauvin em 25 de maio de 2020, em Minneapolis, Minnesota. O caso gerou uma onda de protestos e debates sobre a conduta policial contra a população negra, culminando no movimento "Black Lives Matter". Chauvin foi condenado a 22,5 anos de prisão.

A possibilidade de perdão judicial para Chauvin gerou indignação entre os familiares de Floyd e defensores dos direitos civis. Paris Stevens, primo de Floyd, afirmou que o ato de anistiar Chauvin "prejudicaria a democracia". Terrence Floyd, irmão de George Floyd, criticou duramente a campanha e o apoio de Musk, afirmando que "nada justifica um perdão".

Embora o presidente dos Estados Unidos tenha o poder de conceder clemência, incluindo perdões e comutações, essa autoridade se aplica apenas a condenações federais. Chauvin foi condenado a 22 anos de prisão estadual, o que significa que Trump não teria jurisdição sobre a decisão do estado de Minnesota.

A campanha de Shapiro e o apoio de Musk refletem uma parcela mais conservadora dos EUA que considera válido revisar a decisão que condenou Chauvin. No entanto, a possibilidade de perdão judicial para Chauvin continua a ser um tema controverso e polarizador, com implicações significativas para a confiança pública nas forças de segurança e nos esforços de reforma policial.

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