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Dia de Finados: Como o Brasil e o México honram seus falecidos

Celebrado em 2 de novembro, conheça como a data é vivida no Brasil e no México, além de suas origens.

| Autor: Redação/Varela Net

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Celebrado dia 2 de novembro, o Dia dos Finados é uma data marcada para trazer lembranças e sentimentos, além de homenagear aqueles que já partiram. No Brasil e no México, a data une pessoas em rituais e expressões de afeto e respeito aos falecidos, mas com abordagens culturais completamente distintas. 

Origem 

A origem do Dia de Finados está enraizada na tradição católica, quando a Igreja começou a reservar um dia específico para orar pelas almas dos falecidos. Em 998 d.C. (depois de Cristo), o monge francês, identificado como Odilon de Cluny, instituiu a celebração em 2 de novembro, um dia antes da festa de Todos os Santos, com o objetivo de dedicar orações e homenagens aos mortos. A tradição logo se espalhou pela Europa, ganhando força em diversas partes do mundo, incluindo as Américas.

Tradição no Brasil 

No Brasil, a celebração é marcada pelo silêncio e pela introspecção. É comum que as famílias visitem cemitérios para prestar homenagens, depositando flores e acendendo velas nas sepulturas de entes queridos. Missas e momentos de oração também fazem parte do ritual, proporcionando um ambiente de respeito e reflexão. Para muitos brasileiros, a data é um lembrete da importância de lembrar aqueles que partiram e, ao mesmo tempo, renovar a fé em uma continuidade espiritual.

Paulo Pinto/Agência Brasil

Tradição no México

Já no México, a celebração assume uma dimensão cultural única com o famoso "Dia de los Muertos", que acontece entre 1 e 2 de novembro. Esta tradição mexicana, originada de rituais pré-colombianos e misturada com a doutrina católica, é uma explosão de cores, música e símbolos de vida. Altar são montados nas casas e cemitérios são decorados com velas, flores de cempasúchil (conhecida como flor-de-morto), alimentos preferidos dos falecidos, e as icônicas caveiras pintadas, conhecidas como "calaveras". A crença é que os espíritos retornam para visitar seus entes queridos durante esse período, celebrando a continuidade e a memória com alegria.

Reprodução/Freepik

Indicação de filme

No filme "Viva – A Vida é uma Festa", a celebração do Dia dos Mortos é central para a narrativa, refletindo a rica cultura mexicana e a importância da memória dos entes queridos. A obra mostra como a morte não é um fim, mas sim uma continuidade do amor e das tradições familiares. Assim como no Dia dos Mortos, onde os vivos honram seus falecidos com oferendas e festas coloridas, o filme nos convida a valorizar a vida, a música e as histórias que nos conectam, promovendo uma reflexão profunda sobre a celebração da vida mesmo diante da perda. A mensagem ressoa com a essência do Dia dos Mortos, um momento de alegria e reverência, reforçando a ideia de que a memória é uma forma poderosa de manter vivos aqueles que amamos.

Reprodução/Disney

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