Fraude na Uneb? Ministério Público suspeita de problema em cotas raciais; veja
Alunos aprovados em curso são suspeitos
Foto: Divulgação / Uneb
Uma recomendação foi realizada pelo Ministério Público estadual, para que a Universidade do Estado da Bahia (UNEB) inicie uma investigação que verifique se são verdadeiras ou não as autodeclarações raciais de sete estudantes cotistas. Os alunos já foram aprovados e estão matriculados no curso de medicina.
O fato não foi apurado com clareza até o momento pela universidade, segundo a promotora de Justiça Lívia Sant'Anna Vaz. Lívia lembrou que muitos casos de falsas declarações de candidatos não negros ocorrem desde que a política de cotas se iniciou, anulando o propósito verdadeiro da iniciativa inclusiva.
A promotora recomendou que se institua uma Comissão Especial de Verificação da Autodeclaração Racial, formada por pessoas especializadas nas relações étnico-raciais. A intenção seria de decidir, com avaliação apropriada, a veracidade das autodeclarações feitas pelos candidatos.
Também foi feita a recomendação de que as decisões tomadas sejam remetidas, de forma imediata, ao Ministério Público, para que as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis sejam tomadas. A Uneb ainda não se posicionou sobre o caso.