Da Glória ao Exílio: Os Bastidores da Família Real Mais Famosa do Mundo
Família Real é uma das mais importantes da história da humanidade

Imagem ilustrativa da Coroa Britânica |Foto: Freepik
Segundo o dicionário, "Família" é um grupo de pessoas do mesmo sangue ou pessoas que vivem juntos, onde normalmente são unidas, próximas e se apoiam apesar das dificuldades humanas. É comum, toda pessoa tem um conjunto familiar, seja de sangue ou de criação / amizade, mas entre todas as existentes em todo o planeta, nenhuma é tão comentada quanto a Família Real Britânica. Substituindo a Casa de Saxe-Coburgo-Gota, em 1917, durante a primeira guerra, a Casa de Windsor se tornou umas das mais longevas dinastias de uma Monarquia na história da Europa, tendo hoje como patrono o Rei Charles III. Por conta disso, a família Real viveu e vive momentos que marcaram a história da sociedade - devido ao seu poder e mídia -, alguns bastantes especiais, como também, situações bastante polêmicas e até mesmo secretas.
ATUALIDADE
Os últimos 30 anos da realeza foi marcado por diferentes questões, desde a comemoração de casamentos que pararam o Reino Unido, separações dolorosas e mortes que são questionadas até hoje. Recentemente, por exemplo, o assunto mais comentado foi a saída do príncipe Harry da realeza, deixando de lado sua família para apoiar sua esposa. O caso repercutiu muito nos tabloides ingleses, desde o namoro de Harry com a atriz norte-americana Megan Markle, já que segundo informações extraoficiais, a família do príncipe se incomodava com a etnia e história de vida da Duquesa de Sussex, tendo algumas falas vindo de dentro da família real onde apontavam preocupações de que "cor de pele" o pequeno Archie - filho mais velho do casal - nasceria.
Então, em 2020, dois anos após o casamento real, Harry e Meghan decidiram deixar oficialmente a Realeza, buscando viver sua vida de uma forma mais particular. Além da própria questão do racismo interno vivido pelo casal, Harry contou em entrevistas que convivia diariamente com tensões com seu próprio irmão, príncipe William - primeiro da linha de sucessão hoje em dia - e outros familiares por diversos assuntos. Logo, esses problemas culminaram em um jogo de "escanteio", onde Megan, deixou de ser prioridade do Palácio de Buckingham se tornando alvo ainda mais fácil à ataques étnicos e racistas da imprensa e opinião pública; esse sentimento se tornou algo ainda mais pessoal para Harry, já que ele e seu irmão haviam passado pelo problema na juventude, com sua mãe Diana, que era perseguida pelos tabloides e paparazzis, mas esquecida pela realeza. Temendo pela vida de sua esposa e buscando o sonho de se tornar independente financeiramente e criar seu filho como "pessoas normais", Harry e Megan conversaram com a Rainha Elizabeth II e oficializaram o desligamento do Palácio.
Ainda mais recente, a própria Rainha Elisabeth II acabou falecendo repentinamente. Óbvio, a matriarca da família já tinha uma idade avançada, sendo que no seu boletim médico divulgado pelo Palácio de Buckingham o motivo da morte foi colocado como "old age" (idade avançada), colocando a morte da Rainha como morte natural, não havendo uma doença ou evento específico apontado como causador final do falecimento. Entretanto, informações extraoficiais apontam que a família real escondia que a Rainha estava enfrentando problemas de saúde mais sérios, um tipo de câncer de medula. Da mesma forma, uma das maiores figuras do século XX e XXI, faleceu no dia 8 de setembro de 2022.
DIANA
A história da princesa Diana merece ser contada à parte, já que foi uma figura mais emblemática até mesmo que a rainha na época em que estava na realeza. Nascida e criada em uma família aristocrática pró-monarquia, muito próxima da Casa Windsor, Diana, em sua infância, constantemente brincava e interagia com os príncipes. Foi no ano de 1977 que conheceu o seu futuro esposo, hoje o Rei Charles. O monarca na época namorava a irmã de Diana, Lady Sarah Spencer, mas foi um relacionamento breve, que serviu mais como faísca para o início da relação entre o príncipe e Diana. No ano de 1981, o casal se casou, em uma cerimônia extremamente luxuosa e linda, fora dos padrões de vida da própria nova princesa, o que culminaria em algumas críticas no futuro.
Ainda mesmo antes do casamento, igualmente a Meghan, Diana sentia uma difícil adaptação à sua nova vida e vivia sendo criticada devido à sua personalidade tranquila e simplista. Essas situações, incomodas, culminaram em uma relação de muito apoio popular, por ser próxima da população e acessível a todos, mas um grande esfriamento na família real, já que sua postura calorosa contrastava com o frio da monarquia.
Outro problema enfrentado pela mãe dos príncipes Harry e William foram as traições do seu marido Charles, com Camilla Parker Bowles - hoje sua esposa -, em um momento em que a princesa enfrenta uma dura pressão midiática e problemas de saúde como bulimia, depressão e ansiedade. Uma vez, após uma discussão, o próprio Charles afirmou para a Princesa de Gales que "a mulher que amo, nunca foi você e sempre foi Camilla", mesmo após anos de relação e filhos.
Todo o problema de seu casamento fez com que ela quisesse o divórcio - o que foi um grande escândalo na época -, o qual foi realizado em 1992 e finalizado em 1996, consequentemente também saindo oficialmente da realeza. Esse desejo de se isolar da realeza fez com que Diana perdesse todo o direito e proteção que tinha, igualmente com o que aconteceu com seu filho Harry, hoje em dia. Mesmo assim, a mídia ainda a pressionava e, em agosto de 1997, o trágico aconteceu.
Saindo de um evento com seu novo namorado, Dodo Al-Fayed, Diana foi perseguida pelos paparazzis e tabloides, precisando fugir em um túnel com seu motorista. A problemática se deu ao grave acidente que a Princesa de Gales sofreria naquela via, aquele que resultou em sua surpreendente morte.
SEGREDOS ATRAVÉS DA COROA
A coroa britânica, mesmo sendo conhecida por todo o globo, é marcada por mistérios e situações que aconteceram dentro da família real, inexplicáveis até os dias atuais. A própria morte da "princesa mais querida do povo", até hoje faz com que questionamentos de "assassinato premeditado" ainda ecoem nas páginas de debates mundiais. O que se sabe é que a Família Real do Reino Unido, mesmo que não comande o país, como antigamente, continua sendo a família mais poderosa, com segredos guardados a sete chaves.