Ceia de Natal mais cara: preços dos alimentos sobem e consumidores buscam alternativas para economizar
Levantamento do IPC aponta alta de 2,01% nos itens da ceia natalina, e consumidores adotam estratégias para manter a tradição sem estourar o orçamento

Foto: Divulgação
Com a chegada do Natal, surge a pergunta: o que os consumidores estão achando dos preços dos alimentos da tradicional ceia natalina?
Segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a ceia de Natal está 2,01% mais cara este ano. Entre os itens mais demandados nas confraternizações de fim de ano, os maiores reajustes foram registrados na caixa de bombom (+12,39%), na azeitona verde com caroço (+12,21%), no suco néctar de laranja (+9,79%) e no peru (+6,69%).
"Rapaz, esse ano os preços tá bem acima, tá bem caro. Mas em compensação a qualidade tá melhor. E os consumidores tá vindo agora. Como você pode ver, o consumidor todo na rua para pegar essa fruta de Natal", afirmou Negão, comerciante conhecido na Avenida Sete, em Salvador.
"Ainda não comprei, vou deixar pra última hora, né? Quem sabe encontra os preços mais em conta? Eu vou pra casa de mamãe, eu vou pra casa da sogra. Lá tá todo o banquete feliz", brincou Júlio César, que além de consumidor é comerciante.
Outro fenômeno observado neste período é a prática de deixar para comprar os itens da ceia em cima da hora, na expectativa de encontrar preços mais acessíveis.
"Eu compro em cima da hora, porque se a gente comprar antecipadamente tem coisa que a gente perde, entendeu? Aí deixa pra comprar tudo em cima da hora"
Estratégias para driblar a alta dos preços
Diante do aumento dos preços dos produtos tradicionais da ceia natalina em dezembro de 2025, especialmente em Salvador, consumidores têm buscado alternativas para manter a tradição sem comprometer o orçamento. Especialistas e órgãos de defesa do consumidor recomendam pesquisar preços entre supermercados, atacarejos e feiras livres, onde a variação pode ser significativa.
A substituição de itens mais caros, como peru e bacalhau, por opções mais acessíveis, a escolha de marcas menos conhecidas e a compra antecipada de produtos não perecíveis também ajudam a reduzir os gastos.
Além disso, dividir a ceia entre familiares, priorizar pratos simples e regionais, preparar sobremesas em casa e planejar melhor as quantidades são estratégias que contribuem para uma celebração mais econômica, evitando desperdícios e garantindo uma mesa farta mesmo em um cenário de preços pressionados.
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