Goleiro Bruno é processado por filho por matar Eliza Samudio e falta de pensão
Por ser menor de idade, o garoto é representado por sua avó

Foto: Reprodução
O goleiro Bruno, condenado pela morte da ex-esposa Eliza Samudio, foi processado pelo filho Bruninho, de 12 anos. O garoto é fruto da relação entre o atleta e a modelo assassinada, e pede indenização por danos morais e materiais de cerca de R$ 6 milhões.
Por ser menor de idade, o garoto é representado por sua avó, Sônia Moura, com quem ele vive. De acordo com o site 'Notícias da Tv', o caso corre em segredo de Justiça na 6ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul, e faz parte de uma das tentativas do garoto e de sua avó de terem compensações financeiras vindas do ex-Flamengo e Corinthians após ele ter sido condenado pelo homicídio.
Recentemente, a mãe de Eliza Samudio entrou com um pedido de prisão para Bruno por não pagar a pensão alimentícia ao filho. A Justiça chegou a mandar executar a prisão, mas o jogador fez uma vaquinha para tentar arrecadar o dinheiro da dívida. Contudo, ele tem sido acusado de sumir com os R$ 20 mil que foram arrecadados.
Nos autos do processo, Bruninho solicita um pagamento mensal de pensão até que ele complete 25 anos, em valor a ser definido pela Justiça. Ele ainda quer uma indenização por danos morais de R$ 6,4 milhões, paga imediatamente após a sentença na conta de sua avó.
O goleiro Bruno apresentou sua defesa argumentando que o valor pedido pelo filho é alto para a sua atual condição financeira. Ele também pediu tutela antecipada para impedir penhoras de bens, com o argumento que não tem mais nada para ser leiloado.
A Justiça não aceitou esse pedido e seguiu com o processo. A decisão foi do juiz Daniel Della Ribeiro, que cuida da ação. Ele determinou que a defesa do goleiro Bruno juntasse testemunhas para tentar provar sua tese. A mãe de Eliza Samudio já juntou documentos necessários para ir em frente.
"No mais, intime-se a parte requerida para que, no mesmo prazo, junte aos autos todos os documentos que entender necessários ao deslinde do feito, sob pena de preclusão e perda da prova", determinou o magistrado. Não existe previsão de quando essa ação terá uma decisão.