Nego Di é preso por suspeita de estelionato
Suspeito deve ser transferido para Porto Alegre ainda hoje
Foto: Redes sociais
O influenciador e humorista Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, foi preso pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul neste domingo (14), na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, Santa Catarina. A prisão foi realizada em decorrência de uma investigação sobre uma empresa de sua propriedade que vendeu produtos, mas não os entregou, causando um prejuízo estimado em mais de R$ 5 milhões para pelo menos 370 clientes.
Nego Di é suspeito de ter operado uma loja virtual chamada "Tadizuera" entre março e julho de 2022, onde oferecia produtos como aparelhos de ar-condicionado e televisores a preços abaixo do mercado. Muitos seguidores do influenciador compraram os itens anunciados, porém nunca receberam suas compras, segundo relatos da Polícia Civil.
A investigação apontou que não havia estoque dos produtos anunciados e que Nego Di teria enganado os clientes ao prometer as entregas, apesar de saber que não seriam realizadas. Além disso, foi constatada uma movimentação financeira significativas em contas bancárias ligadas ao influenciador durante o período em que a empresa estava operando.
A prisão preventiva de Nego Di foi decretada com base nas investigações de estelionato, que se iniciaram em 2022. O sócio dele na empresa, Anderson Boneti, teve a prisão preventiva decretada no ano passado por envolvimento no mesmo esquema.
As autoridades policiais continuam investigando para determinar se há mais vítimas além das já identificadas e se outras medidas legais serão tomadas contra o influenciador.
Nego Di ganhou notoriedade ao participar do Big Brother Brasil em 2021 como integrante do grupo Camarote, mas desde então enfrentou controvérsias, incluindo sanções judiciais por disseminação de Fake News em suas redes sociais.