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Agentes do Cras visitam Comunidade Guerreira Zeferina, no Subúrbio Ferroviário

As equipes do Cras e da Sempre têm ido ao local a cada 15 dias, em média, devido às necessidades de quem vive no conjunto

| Autor: Redação

Foto: Jefferson Peixoto/Secom

O Conjunto Habitacional Guerreira Zeferina, localizada em Praia Grande, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, recebeu, na manhã desta terça-feira (17), a visita de agentes do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Paripe, vinculado à Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre). Na ocasião, os servidores cadastraram as famílias do local, que vivem em situação de vulnerabilidade, para que tenham acesso aos benefícios, programas e serviços socioassistenciais.

De acordo com a coordenadora do Cras de Paripe, Gilçara Paixão, a busca ativa ocorreu a partir de um pedido das lideranças do local, devido à dificuldade que a comunidade tinha em se deslocar até a unidade. Desde a semana passada, quando a ação teve início, 40 pessoas já foram atendidas pelos assistentes sociais no local. “A recepção aqui é muito boa, a comunidade abraça essa ação, que tem como objetivo principal fazer com que eles tenham acesso aos benefícios”, declarou Gilçara

Ainda segundo a coordenadora, as equipes têm ido ao local a cada 15 dias, em média, devido às necessidades de quem vive no conjunto. “Muitos vivem como catadores, por exemplo. Estamos organizando a visita a um bloco específico, com 27 moradores em situação extrema, que precisam muito da assistência social”, completou.

Privacidade 
No local, é feito um cadastro dos moradores em uma lista por ordem de chegada. O acolhimento dos agentes é feito de forma privada, em uma sala da Associação de Moradores da Comunidade Guerreira Zeferina, já que há pessoas com demandas de serviço de psicologia, com assuntos particulares. 

A aposentada Maria Célia Nepomuceno, de 64 anos, mora na comunidade há 15 anos, devido à impossibilidade de pagar aluguel. Ela já estava na expectativa da chegada do Cras, e foi uma das primeiras a chegarem na associação. “Isso aqui ajuda muito, a Prefeitura vem até a gente, melhora muito a nossa vida. Tem muita gente que não trabalha, ou vive da pescaria, toda ajuda é válida, agradeço muito”.

A líder comunitária Edinha Leite, de 54 anos, foi uma das pessoas que tiveram a ideia de levar o Cras à comunidade e também aproveitou para atualizar o cadastro. “Para a gente, é uma honra ter serviço aqui, devido aos problemas que a gente tem. E é importante, é uma necessidade nossa ter a Prefeitura na comunidade. O atendimento do Cras aqui é uma parceria que dá certo”, avaliou.

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