Silas Malafaia critica ministros do STF e elogia postura de Luiz Fux no julgamento de Bolsonaro
Fux apontou nulidades em processos ligados aos atos de 8 de janeiro

Silas Malafaia ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2019 |Foto: Avener Prado/Folhapress
Nesta quarta-feira (10), o pastor Silas Malafaia compartilhou um vídeo em suas redes sociais em que critica os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e elogia a atuação de Luiz Fux no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. De acordo com Malafaia, por apontar nulidades no processo, Fux arrasou a "farsa de golpe" montada por Moraes, a quem ele chamou de ditador.
"Povo abençoado do Brasil, o ministro Fux arrasa a farsa de golpe montada pelo ditador Alexandre de Moraes e dá um xeque mate no Supremo Tribunal Federal. Ele detona os argumentos de Alexandre de Moraes e de Flávio Dino. Se eu sou esses dois, eu pedia para ir embora.", afirmou o pastor.
Em seguida, ele cita três que Fux apresentou três provas para anular o processo: Cerceamento de defesa, inconsistência na forma de julgamento e mudança indevida de competência do Supremo.
"Primeira prova: os advogados tiveram pouco tempo para analisar milhões de páginas. Cerceamento de defesa, tem que ser anulado o processo.", iniciou.
"Prova número dois: essa aqui é muito interessante o que o ministro Fux trouxe. O primeiro condenado por essa farsa de pseudogolpe no dia 14 de setembro de 2023, o senhor Aécio Lúcio Costa Pereira, não tem prerrogativa de função, nem foro no STF. Ele foi julgado pelo plenário e não pela turma.", prosseguiu o pastor.
"Princípio de isonomia de jurisprudência, no mesmo crime todos têm o mesmo direito. Então todo mundo tinha que ser julgado pelo plenário do STF, mas quando eles colocam na turma pura perseguição política.", acrescentou.
Malafaia continuou com acusações contra os ministros do STF:
Dos cinco ministros, três são suspeitos. Alexandre Moraes, que disse que a extrema direita tem que ser combatida na América Latina. Zanin, que foi advogado de Lula contra Bolsonaro. E Flávio Dino, comunista de quatro costado, inimigo de Bolsonaro, disse que Bolsonaro é demônio e serial killer.
O pastor finalizou o discurso com a terceira e última "prova" levantada por Fux.
"E a terceira prova é a pá de cal para a nulidade do processo que o ministro Fux apresenta. Os réus acusados de golpe de Estado não possuem prerrogativa de foro e que o STF mudou a competência após os crimes apontados pela Procuradoria-Geral da República. Isso é, mudar a competência ao invés de todos eles serem julgados.", concluiu.