Justiça concede liberdade a sócios de laboratório que cometeram erro em testes de HIV no RJ

A Justiça do Rio de Janeiro concedeu habeas corpus aos sócios do laboratório de Análises Clínicas PCS Saleme, Matheus Sales Teixeira Bandoli Vieira e Walter Vieira, que estavam com a prisão preventiva decretada.

Na sessão realizada na terça-feira (10), os desembargadores da 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) decidiram, de forma parcial, favoravelmente aos pedidos de habeas corpus apresentados pela defesa dos réus, determinando a liberação provisória dos acusados, com a imposição de medidas cautelares.

Além disso, a decisão também beneficiou os funcionários do laboratório, Ivanilson Fernandes dos Santos e Jacqueline Iris Bacellar de Assis, que também enfrentavam prisão preventiva. Os quatro réus foram orientados a entregar seus passaportes e a comparecer ao juiz cinco dias após a libertação para atualizar seus endereços, além de terem que se apresentar mensalmente até o dia 10 de cada mês e sempre que forem convocados pela Justiça.

O laboratório PCS Saleme está sob investigação desde outubro por ter emitido relatórios afirmando que dois doadores estavam livres do HIV, quando, na verdade, eram positivos para o vírus. O laboratório foi contratado pela Fundação Saúde para realizar a sorologia de órgãos doados no Rio de Janeiro.