NotíciasBrasilJovem é atingida por tiro na cabeça durante abordagem da PRF na véspera de Natal no RJ; policiais são afastados

Jovem é atingida por tiro na cabeça durante abordagem da PRF na véspera de Natal no RJ; policiais são afastados

Carro de Juliana Leite Rangel foi atingido por tiros enquanto circulava pela Rodovia Washington Luís (BR-040), localizada em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense

| Autor: Redação - Varela Net

Foto: Reprodução/TV Globo

Na véspera de Natal, na última terça-feira (24), uma mulher foi alvejada na cabeça durante uma abordagem feita pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). O carro de Juliana Leite Rangel foi atingido por tiros enquanto circulava pela Rodovia Washington Luís (BR-040), localizada em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Um dos tiros atingiu a mão de Alexandre de Silva Rangel, de 53 anos, que estava dirigindo em direção a Niterói. Juliana, que ocupava o banco do passageiro, levou um tiro na cabeça.

Conforme relato do pai, ao escutar a sirene da viatura policial, ele indicou a intenção de parar, mas os policiais desceram do carro já disparando. Em entrevista ao g1, Alexandre declarou que os agentes alegaram que ele teria atirado na viatura anteriormente. “Nem arma eu tenho, como poderia ter atirado em vocês?” foi a resposta que deu.

Afastamnento 

A Corregedoria-Geral da Polícia Rodoviária Federal decidiu afastar os agentes que participaram da operação que resultou em uma jovem de 26 anos sendo ferida na cabeça na BR-040, nesta terça-feira (24), véspera de Natal.

Em comunicado, a PRF expressou seu pesar pelo incidente e informou que os policias estão afastados preventivamente de suas funções operacionais.

Vitor Almada, superintendente da PRF no Rio de Janeiro, declarou que, em seus depoimentos, os policiais afirmaram ter ouvido tiros ao se aproximarem do veículo, presumindo que o som fosse originado dele, mas posteriormente perceberam que erraram gravemente.

A Polícia Federal realizou uma perícia no local e abriu um inquérito para investigar os acontecimentos. Tanto os agentes envolvidos na operação quanto a família de Juliana foram ouvidos. As armas dos policiais também foram recolhidas pela perícia técnica criminal da PF.

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