Após agressão a turistas em Porto de Galinhas, prefeito de Ipojuca pede desculpas e condena o caso

O prefeito de Ipojuca, Carlos Santana, se manifestou publicamente após a agressão sofrida por um casal de turistas no último fim de semana, na praia de Porto de Galinhas. Em vídeo divulgado nas redes sociais, o gestor classificou o episódio como “lamentável e covarde” e reforçou que não haverá tolerância a abusos cometidos na orla do município.

O caso ocorreu no sábado (27), quando os turistas Johnny Andrade Barbosa e Cleiton Zanatta foram agredidos por barraqueiros após se recusarem a pagar uma cobrança relacionada ao uso da barraca. De acordo com o relato das vítimas, os comerciantes teriam exigido um valor quase duas vezes maior do que o combinado inicialmente.

Durante o pronunciamento, o prefeito pediu desculpas à população e aos visitantes, em nome dos trabalhadores de Porto de Galinhas. “O episódio recente é lamentável e não representa a nossa história de acolhimento e respeito”, afirmou.

Carlos Santana explicou ainda que, assim que tomou conhecimento da ocorrência, a Prefeitura de Ipojuca adotou as medidas cabíveis, identificou os envolvidos e passou a acompanhar o andamento das investigações. Segundo ele, as vítimas também receberam apoio por parte do poder público municipal.

Ainda nesta segunda-feira (29), a gestão municipal anunciou providências administrativas contra a barraca envolvida na confusão. Entre as medidas estão a suspensão temporária do estabelecimento e o afastamento imediato dos funcionários identificados, até a conclusão das apurações.

“Não vamos tolerar abusos. Nosso compromisso é com uma orla segura, organizada e respeitosa para moradores, trabalhadores e turistas”, declarou o prefeito.

Paralelamente, a Secretaria de Defesa Social (SDS) promoveu uma reunião estratégica com órgãos estaduais e municipais para revisar, alinhar e fortalecer as ações de segurança e fiscalização no principal polo turístico da cidade.

Segundo a SDS, ficou definida a implantação imediata de ações integradas de prevenção e combate a crimes e irregularidades praticadas no comércio e nos serviços que atuam na orla e no entorno da praia. As medidas abrangem a fiscalização da atuação de barraqueiros, flanelinhas e ambulantes.