Mulher é presa após ser acusada de se passar por empregada doméstica e furtar joias em Jequié
O caso aconteceu na última sexta-feira (25)

Foto: Divulgação/ASCOM-SSP
Uma mulher foi presa em Jequié, no sudoeste da Bahia, na sexta-feira (25), acusada de se passar por empregada doméstica para furtar joias e semijoias de residências, gerando um prejuízo estimado em R$ 200 mil às vítimas. A ação, conduzida pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR/Jequié), do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), resultou na recuperação de diversos objetos de valor e na identificação da suspeita, que já tinha passagem por crime semelhante em 2021. A Polícia Civil não divulgou o nome da mulher, que permanece custodiada à disposição da Justiça enquanto as investigações prosseguem para localizar possíveis receptadores e outros bens roubados.
Segundo a Polícia Civil, a suspeita se aproveitava da confiança dos moradores, conseguindo acesso às casas como suposta doméstica. Após conquistar a confiança, ela subtraía joias e semijoias, revendendo os itens no mercado paralelo. Para escapar da Justiça, mudava constantemente de endereço, dificultando intimações judiciais. As investigações começaram após denúncias de vítimas e foram reforçadas por imagens de videomonitoramento, que ajudaram a identificar a mulher e seu atual paradeiro no bairro de Mandacaru, em Jequié. Durante a operação, os policiais apreenderam diversos itens reconhecidos pelas vítimas, além de restituírem bens a outros lesados que ainda não haviam registrado ocorrência.
A DRFR/Jequié destacou que a prisão é parte de um esforço contínuo para combater crimes contra o patrimônio na região, especialmente após a inauguração da nova sede da delegacia, em abril de 2025, que ampliou a capacidade de investigação. “A ação demonstra a eficiência do trabalho de inteligência e a importância da colaboração das vítimas, que forneceram informações cruciais”, afirmou o delegado Ivan Lessa, titular da unidade, em nota.
A polícia acredita que a suspeita atuava sozinha na execução dos furtos, mas investiga a possível participação de uma rede de receptadores, já que parte dos objetos ainda não foi recuperada. Casos semelhantes, como o de uma doméstica presa no Distrito Federal em 2023 por furtar R$ 1 milhão, reforçam a sofisticação desse tipo de crime.