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Primeira morte por H3N2 em Feira de Santana foi de criança 4 anos

Primeira morte por H3N2 em Feira de Santana foi de criança 4 anos

Menina era vítima de acidente de carro, acometida por uma comorbidade neurológica grave

| Autor: Redação

Foto: Divulgação/Sesab

O primeiro óbito em Feira de Santana foi de uma criança, vítima de acidente de carro, acometida por uma comorbidade neurológica grave e que estava internada no HEC (Hospital Estadual da Criança), tendo, também, sido diagnosticada com H3N2. O paciente morreu no dia 29 de dezembro, no HEC, mas a Vigilância Epidemiológica do município foi informada hoje (5).

A vítima era uma criança, de 4 anos, que foi internada no HEC no dia 26 de dezembro, com quadro patológico de tumor cerebral intracraniano e hidrocefalia. Logo após entrada na UTI, a criança apresentou sintomas gripais, foi realizado o RT-PCR, tanto para COVID-19 quanto para H3N2, sendo confirmado H3N2.

A secretaria de Saúde informa, ainda, que tem outro caso de óbito sendo investigado - de um homem de 49 anos. Feira de Santana já tem 97 casos confirmados de Influenza A H3N2, sendo 60 diagnosticados no Hospital Estadual da Criança (HEC).

A cidade imunizou 186 mil pessoas contra a influenza H1N1. Neste momento, acabou o estoque da vacina contra a gripe em Feira de Santana. Para dar continuidade à vacinação, o município depende de uma nova remessa a ser enviada pelo Governo Federal - ainda sem previsão de chegada.

A Prefeitura de Feira reitera a importância de a população continuar com as medidas de prevenção à contaminação: uso de máscaras, distanciamento social, ventilação de ambientes e vacinação. “A população não pode brincar com esse assunto. Nós temos visto nas ruas as pessoas negligenciando o uso de máscara, fazendo muita proximidade social. Essa é uma doença, que apesar de menos risco que a COVID, ainda assim, ela mata como identificamos neste exato momento. Uma criança que tinha comorbidade , mas que também apresentava o H3N2".

O titular da pasta ainda pontua que a população precisa seguir os protocolos de proteção, como uso da máscara, lavar as mãos com frequência, manter distanciamento e utilizar álcool 70º. "Tudo isso é indispensável ainda, mais ainda nesse momento que estamos em busca da vacina para Influenza e não estamos conseguindo”, alerta Marcelo Britto, secretário de Saúde.

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