Garoto de Itabuna com câncer raro precisa de doações para pagar cirurgia
Família de criança de 4 anos faz campanha para conseguir dinheiro e realizar procedimento de R$ 520 mil em São Paulo
Foto: Reprodução Redes sociais
O pequeno Valetim, de apenas 4 anos, precisa de R$ 520 mil para custear uma cirurgia em São Paulo. Morador de Itabuna, no Sul da Bahia, o garoto tem um desvio na coluna causado por um câncer raro e já passou por diversos tratamentos oncológicos para sobreviver.
O problema foi descoberto em julho de 2020, durante a pandemia da Covid-19. Valentim tinha dois anos e nove meses à época. A criança apresentou febre e respiração ofegante, foi internado em uma UTI Covid e chegou a fazer uma drenagem equivocada no pulmão até a doença ser descoberta.
Após exames realizados, um tumor de 13 centímetros foi descoberto no peito do menino e ele foi encaminhado para uma cirurgia de urgência. No procedimento, a maior parte do tumor foi retirado.
Mas, ainda assim, a condição do pequeno Valetin foi considerada rara e, para melhor diagnóstico, alguns exames foram encaminhados para São Paulo, onde o garoto vive atualmente. Na capital paulista, a família recebeu o diagnóstico de sarcoma, um tipo de câncer que se origina nos tecidos conjuntivos do organismo.
"Durante o tempo de Salvador e Itabuna o tumor cresceu novamente, coisa de 15 dias. Ele é muito agressivo e tomou conta do canal medular de Valentin, que não tinha sintomas. Todo mundo ficou bastante surpreso", contou Clarissa Ávila, mãe de Valentim, em entrevista à Rede Globo.
Além de uma primeira cirurgia, Valentim também já passou por quimioterapia e por outro procedimento para retirar partes do tumor que restaram dentro e fora do canal medular. Assim, ele precisou tirar três costelas do lado esquerdo e metade de três vértebras, o que deixou o lado esquerdo do corpo lesionado.
Atualmente, Valentin faz tratamentos em São Paulo com um médico especializado em sarcomas. A nova cirurgia pretende corrigir os desvios na coluna causados pelo câncer, que geram dor e perda de movimentos.
Para conseguir pagar o procedimento e os tratamentos de pós operatório, a família criou uma vakinha virtual, onde qualquer valor pode ser doado.
* Com informações do jornal Bahia Meio-Dia, da Rede Bahia