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Cientistas afirmam que Ômicron não é tão letal por poupar pulmões

Cientistas afirmam que Ômicron não é tão letal por poupar pulmões

Pelo menos seis trabalhos divulgados em versão pré-print em dezembro trazem conclusões assim

| Autor: Redação

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Um conjunto de pesquisas científicas vem reunindo evidências e mostrando que a variante Ômicron do coronavírus afeta mais a garganta dos infectados do que os pulmões, o que confirmaria as informações obtidas via cenário epidemiológico de que a mutação é mais transmissível e menos letal que outras mutações do vírus que já matou mais de 600 mil pessoas só no Brasil.

Pelo menos seis trabalhos divulgados em versão pré-print em dezembro trazem conclusões assim. As pesquisas foi feita com roedores infectados com a Ômicron ou tecidos das vias respiratórias humanas para descobrir mais informações sobre como é a ação do vírus dentro do organismo. Ainda precisam passar pela chamada revisão de pares, mas chamam atenção pela coesão de seus resultados.

“Em essência, (o coronavírus) parece ser mais capaz de infectar o trato respiratório superior – as células da garganta. Portanto, ele se multiplicaria nas células mais prontamente do que nas células do pulmão. Isso é realmente preliminar, mas os estudos apontam na mesma direção”, afirmou o virologista Deenan Pillay, da University College London, ao The Guardian.

Os resultados das pesquisas mostram que hamsters e camundongos infectados com a Ômicron apresentaram danos pulmonares menores, perderam menos peso e tiveram menor probabilidade de morrer quando comparados a animais das mesmas espécies infectados com outras variantes.

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