Sérgio Camargo chama congolês assassinado no Rio de “Vagabundo”
Presidente de Fundação Palmares chamou africano assassinado de 'vagabundo morto por vagabundos mais fortes'
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, utilizou as redes sociais na noite de sexta-feira (11), para criticar o congolês Moïse Kabagambe, morto após ser espancado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
De acordo com Sérgio Camargo, o congolês vivia uma vida errada e foi responsável pela própria morte.
"Moise andava e negociava com pessoas que não prestam. Em tese, foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes. A cor da pele nada teve a ver com o brutal assassinato. Foram determinantes o modo de vida indigno e o contexto de selvageria no qual vivia e transitava", escreveu.
Após a publicação, o presidente da fundação Palmares recebeu mais de três mil respostas com duras críticas pelo comentário feito sobre o caso.
"Totalmente desnecessário esse comentário, que vergonha", escreveu uma senhora. "Alguém tem contato da família? Alguém? Me disponho a fazer o processo sem cobrar nenhum centavo da família. Alguém?", comentou um internauta que é advogado.
"Fora Camargo", sugeriu outro internauta, pedindo que Sérgio deixasse o cargo de presidente na Fundação Palmares.