PT afirma que prefeita de Vitória da Conquista ainda pode ser cassada
Diretório municipal do partido alega que Sheila Lemos (União Brasil) ainda é alvo de uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME)
Foto: Divulgação / Secom PMVC
O diretório do PT de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, afirma que a atual prefeita do município, Sheila Lemos (União Brasil), ainda pode ter o seu mandato cassado. Na última terça-feira (7), a Justiça julgou improcedente uma outra Ação de Investigação Judicial Eleitoral que visava cassar o mandato da gestora.
O PT de Conquista explica que uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) ainda está pendente de julgamento, com uma audiência de instrução marcada para o mês de julho. Na ocasião, as testemunhas apresentadas pelas partes serão ouvidas. O presidente municipal da sigla, Isaac Reis, explica a situação e afirma que existem provas de abuso de poder político e econômico, além de captação ílicita de voto.
“Trata-se de uma AIME (Ação de Impugnação de Mandato Eletivo) em que há amplo acervo de provas sobre o uso da máquina administrativa que foi colocada a serviço da reeleição do então prefeito, que revela explícitos abusos de poder político e econômico e contém provas de captação ilícita de voto", disse o dirigente petista, que disse confiar na procedência da ação.
"O Partido dos Trabalhadores confia na procedência da Ação, uma vez que as danosas práticas denunciadas não apenas infringiram a legislação eleitoral, como também violaram gravemente a soberania popular, atingida pelos ilícitos perpetrados pela chapa Herzem/Sheila", afirma.
Sheila Lemos foi eleita vice-prefeita de Vitória da Conquista nas eleições de 2020, na chapa encabeçada por Herzem Gusmão (MDB). Entretanto, a política assumiu o mandato após a morte do prefeito, em março de 2021, por decorrência de complicações da Covid-19.