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PF acha esconderijo em ação contra PCC após plano para matar Moro

PF acha esconderijo em ação contra PCC após plano para matar Moro

Plano da facção pretendia realizar ataques contra autoridades, incluindo o ex-juiz e um promotor de Justiça

| Autor: Redação

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal encontrou na manhã desta quarta (22) esconderijos de criminosos em endereço alvo de operação contra plano da facção PCC para atacar autoridades. Um dos alvos era o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR). As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

A PF cumpre uma série de diligências para desarticular um plano da facção que pretendia realizar ataques contra autoridades.

"Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do senado. Por ora, agradeço a PF, PM/PR, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado", disse Moro pela manhã em suas redes socias.

A ação foi batizada de Sequaz e, diz a PF, tem por objetivo desarticular o grupo que "pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro, em pelo menos cinco unidades da federação".

De acordo com a Folha, como ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), Moro transferiu vários chefes do PCC, entre eles Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, para o sistema penitenciário federal.

O principal líder do PCC foi transferido do sistema penitenciário estadual de São Paulo para a penitenciária federal em Brasília em fevereiro de 2019. Meses depois, seguiu para uma unidade federal em Rondônia e depois retornou para a capital federal.

Além dele, outros 21 integrantes da cúpula da facção foram transportados naquele momento em um avião das Forças Armadas a partir do aeroporto da vizinha Presidente Prudente (SP) para a transferência.

Os ataques contra Moro e outras autoridades, de acordo com a apuração, ocorreriam de forma simultânea, e os principais alvos estavam em São Paulo e no Paraná. Em São Paulo, o alvo era o promotor Lincoln Gakiya, que atua há anos em investigações sobre a atuação do PCC.
 

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