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"O PT é cobrado por tudo", diz Maria Marighella sobre cobrança por autocrítica

"O PT é cobrado por tudo", diz Maria Marighella sobre cobrança por autocrítica

Vereadora de Salvador comenta, em entrevista ao Varela Net, na última sexta-feira (15), sobre renovação de quadros políticos no partido

| Autor: Redação

Foto: Domingos Júnior / Varela Net

A vereadora Maria Marighella respondeu, em entrevista na redação do Varela Net, na última sexta-feira (15), sobre as cobranças de autocrítica e renovação nos quadros do PT. 

Maria, que se filiou ao partido em 2020, ano em que também foi eleita vereadora da capital baiana, disse enxergar de forma 'despropocional' todas as cobranças à sigla. Ela também afirmou entender que o PT precisa de uma renovação, mas não de quadros, e sim de propostas dentro do debate público. Nas eleições municipais, Marighella, que agora é pré-candidata a deputada federal, recebeu 4.837 votos. 

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"Eu acho que o PT nos últimos anos é cobrado de praticamente tudo. Eu acho que a cobrança ao PT é desproporcional com relação aos outros partidos. Quando eu me filio ao PT, eu me filio no auge do antipetismo, em 2020. Por quê? Primeiro, pelo legado, pela história, pelos vínculos, por um conjunto de coisas. Mas, eu vou falar de uma coisa muito íntima: a filiação número do partido é Apolônio de Carvalho, uma das maiores pessoas, figuras públicas do país. O PT teve quadros como Antônio Cândido, Marilena Chaui, isso já seria o suficiente para ficar tranquila [...] É desproporcional a cobrança ao PT. O PT tem história, tem governos, e tem erros, como os outros partidos. O ataque ao PT é um ataque à democracia; quando nós criminalizamos o PT, nós estamos criminalizando a política", iniciou a petista, que continuou explicando porque de ter se filiado ao partido.

"Me filiei porque queria muito dialogar com o antipetismo, mas também queria justamente dialogar com essa crise interna de responder à agenda contemporânea. Então, eu me filio com o compromisso de colocar a agenda no lugar certo [...] Eu tava eleita, a imprensa me perguntando. 'Porque você se filiou ao PT?' [...] Agora, o debate sobre o processo, eu topo, porque essa é a crise. Não se trata de geração ou de novas figuras, mas de renovação do pensamento, em novos desafios, sem desprezar o legado, sem desprezar a história", completou Maria. 

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