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Bolsonaro minimiza morte de Genivaldo: "Não é a primeira vez"

Bolsonaro minimiza morte de Genivaldo: "Não é a primeira vez"

Declaração foi feita na última sexta-feira (3), em entrevista para a imprensa, no município de Foz do Iguaçu

| Autor: Redação

Foto: Marcos Corrêa / Presidência da República

O presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou, na última terça-feira (3), a postura adotada por policiais rodoviários de Sergipe, que ocasionou na morte por asfixia de Genivaldo de Jesus Santos, na última semana. Ele lamentou o ocorrido, mas disse que não é a primeira vez que alguém morre por causa de gás lacrimogênio no Brasil. 

Em entrevista à imprensa no município paranaense de Foz do Iguaçu, Bolsonaro pontuou que a Justiça é quem vai decidir o futuro dos policiais. Genivaldo foi colocado dentro do porta-malas de uma viatura, com gás lacrimogênio e spray de pimenta. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) constatou a morte por asfixia. 

"Não é a primeira vez que morre alguém com gás lacrimogêneo no Brasil. Se pesquisar um pouquinho, até nas Forças Armadas já morreu gente. [...] Eles queriam matar? Eu acho que não. Lamento. Erraram? Erraram. A Justiça vai decidir. Acontece, lamentavelmente", disse o presidente, que ainda lembrou da morte de dois agentes da PRF em Fortaleza, ha duas semanas, pode ter influência na postura dos policiais de Sergipe. 

"Eles queriam matar? Eu acho que não queriam matar. Eles queriam imobilizar o cara, pensado talvez no que tinha acontecido na semana anterior. Com toda a certeza estão arrependidos. Ninguém quer passar a mão na cabeça de ninguém", afirmou Bolsonaro. 

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