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“Caso ABIN”: O Furo de privacidade no governo Bolsonaro

“Caso ABIN”: O Furo de privacidade no governo Bolsonaro

Mais de 33 mil acessos e centenas de celulares de ministros, advogados, policiais e jornalistas monitorados

| Autor: Redação

Foto: Reprodução / Antônio Cruz / Agência Brasil

Foi revelado hoje (20) que um furo de privacidade ilegal teria ocorrido e membros da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) teria rastreado celulares de Ministros do STF, jornalistas, advogados e policiais durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro. 

Cinco membros da agência já foram afastados e até esse momento, estão sendo cumpridos 2 mandados de prisão para membros da ABIN envolvidos na ação criminosa e outros 25 mandados de busca e apreensão. 

Segundo o site do Metrópoles, um dos membros de Inteligência afastados foi Paulo Maurício Fortunato Pinto, que esteve presente na ABIN desde o mandato de Bolsonaro e permanece no cargo até este ano. Além de Fortunato, foram presos Rodrigo Colli e Eduardo Arthur Izycki.

Os envolvidos no que o G1 está chamando de “Gangue da ABIN” podem ser presos sob os crimes de organização criminosa, invasão de dispositivo alheio e interceptação de mensagens telefônicas sem autorização.

Segundo informações compartilhadas com o Globo, centenas de celulares foram rastreados com o uso do sistema “First Mile”, e a investigação já mostrou que houveram mais de 33 mil acessos ilegais, mas somente 1,8 mil foram analisados pela polícia até o momento. 

Segundo o G1, o sistema usa o acesso ao 3G, 4G e 5G para revelar a localização dos celulares, e ainda está sendo investigado se outro sistema foi usado para acessar mensagens e outros aplicativos pessoais.

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