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Jovem de 16 anos é esfaqueado e morto em estação de trem no Canadá

Jovem de 16 anos é esfaqueado e morto em estação de trem no Canadá

Segundo a polícia, Gabriel Magalhães estava sentado em um banco perto das escadas rolantes da plataforma do metrô no momento do ataque, que ocorreu de forma aleatória

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/GoFundMe

Gabriel Magalhães, um jovem de 16 anos, foi esfaqueado e morreu em uma estação do metrô no Canadá, pouco antes das 21h, no último sábado (25).  

Os veículos de imprensa canadense noticiaram que a polícia afirmou que Gabriel estava sentado em um banco perto das escadas rolantes da plataforma do metrô no momento do ataque. Os policiais também informaram que o crime foi aleatório, sem motivação. 

O suspeito é um morador de rua de 22 anos. Jordan O’Brien foi embora do local logo após o ataque, mas foi preso naquele mesmo sábado. 

O jornal “Toronto Star” publicou uma reportagem em que é relatada a existência de uma onda de ataques aleatórios dentro do metrô da cidade. A matéria revela que, em 2019, antes mesmo da pandemia, o número de incidentes violentos foi de 669. Já em 2022, o número disparou para 1.068. 

Em entrevista concedida ao Globo News, Andrea Magalhães, mãe de Gabriel, contou que a família se mudou de São Paulo para o Canadá em 2000, em busca de uma vida mais segura para criar o garoto. “Nós deixamos São Paulo, uma cidade muito, muito perigosa, muito violenta, estávamos procurando uma vida melhor, oportunidades, e queríamos ter filhos. Nós queríamos segurança para nossas crianças, e por isso viemos para Toronto”.

Andrea chegou a ficar preocupada na noite de sábado, assim que percebeu que Gabriel não estava atendendo as ligações nem respondendo às mensagens. Pensando que talvez ele poderia chegar tarde, ficou acordada, deixando até mesmo a porta da casa aberta. Ela foi surpreendida quando os investigadores chegaram para avisar que o filho tinha morrido. 

Na entrevista ao Globo News, Andrea também disse que soube da notícia publicada pelos veículos canadenses, mas não desconfiou que o homem morto na estação de trem era, na verdade, seu próprio filho.

“Neste momento, pessoalmente, eu não o culpo. Eu culpo o sistema. Por que ele não estava sendo atendido? Se nós quisermos resolver o problema, precisamos ir mais fundo do que colocar guardas no metrô e nas ruas. Precisamos do apoio apropriado, e não de cortar fundos de saúde pública. Precisamos investir mais. Essa é uma cidade rica. Nós pagamos muitos impostos e queremos que nosso dinheiro vá para a segurança.”, desabafou.  

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