Israel pode passar por novas eleições em meio à guerra com Hamas
Ministro do gabinete apresentou proposta de ruptura de parlamento e realização de novas eleições
Foto: Reprodução/Alberto Peral
Na última quinta-feira (30), o partido de Benny Gantz, o ministro do gabinete de guerra de Israel, apresentou um projeto de lei que determina a dissolução do parlamento israelense e a convocação imediata de novas eleições, mesmo estando no meio de uma guerra contra o Hamas.
Por conta do tipo de regime parlamentarista, em caso de dissolução do parlamento, o país precisa escolher novos parlamentares e o partido que conseguir ser a maioria consequentemente indica um novo primeiro-ministro.
A proposta foi anunciada pela deputada Pnina Tamano-Shata, que afirmou que a situação que vem assolando o país desde o primeiro ataque do Hamas é um desastre que exige “a tomada da confiança da população pelo governo de Israel”.
Ainda segundo a deputada, o projeto de lei tem como intuito “estabelecer um governo de união amplo e estável que possa conduzir o país com segurança diante dos enormes desafios na segurança, economia e sociedade israelense”.
O partido de Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro israelense reagiu à proposta alegando que dissolver o governo pode acabar prejudicando todos os esforços de guerra e a tentativa de libertar mais de 120 reféns.