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Dom Sérgio da Rocha relembra proximidade com o Papa Francisco e destaca legado de simplicidade e amor pelos mais pobres

Dom Sérgio da Rocha relembra proximidade com o Papa Francisco e destaca legado de simplicidade e amor pelos mais pobres

Religioso destaca legado de humildade, empatia e impacto global do pontífice falecido

| Autor: Iaraa Queiroz

Foto: Reprodução / Pascom PNSR

O arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Sérgio da Rocha, falou com emoção na manhã desta segunda-feira (21) sobre a morte do Papa Francisco. Durante coletiva de imprensa, o cardeal relembrou momentos marcantes do pontificado do líder da Igreja Católica, que faleceu nas primeiras horas do dia, destacando a simplicidade e o olhar humano que marcaram sua trajetória.

“Lembre-se que a própria escolha do nome Francisco já expressava essa simplicidade”, afirmou Dom Sérgio. Ele destacou ainda a primeira bênção do papa, logo após ser eleito em 13 de março de 2013, e sua opção por morar na Casa Santa Marta, em vez do Palácio Apostólico. “Tudo isso já revelava, desde o início, esse jeito simples do Papa que encantou o mundo”, completou.

Dom Sérgio também fez memória à primeira viagem oficial do pontífice, quando visitou a ilha de Lampedusa, no sul da Itália, para abraçar imigrantes e refugiados. “Ele foi consolar, rezar pelos que morreram nas embarcações precárias e chamar a atenção do mundo para a crise imigratória”, ressaltou.

O cardeal também destacou a relação próxima que teve com o Papa Francisco ao integrar o Conselho de Cardeais, conhecido como C9. “Participei de muitas reuniões com ele. É difícil resumir tudo o que ele representa. Seus gestos e ensinamentos sempre tiveram grande repercussão, dentro e fora da Igreja”, disse.

Ao refletir sobre o legado deixado pelo pontífice, Dom Sérgio reforçou que Francisco ensinava não apenas por meio de palavras e documentos, mas por ações concretas. “Os frutos do seu pontificado vão muito além da vida interna da Igreja. Tiveram e terão um impacto ético, religioso e político para o mundo”, afirmou.

Emocionado, o arcebispo encerrou dizendo que a simplicidade de Francisco continuará sendo um exemplo: “Eu creio que não sou apenas eu quem sinto assim. Muitos que acompanharam esse Papa tão querido podem também dizer: ele ensinou com o coração.”

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