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Justiça manda soltar adolescente apreendido por suspeita de matar cigana

Justiça manda soltar adolescente apreendido por suspeita de matar cigana

Adolescente de 14 anos era apontado como suspeito de matar a esposa; Polícia Civil da Bahia concluiu o inquérito sobre morte de Hyara Flor, que apontou o cunhado de 9 anos como responsável pelo disparo

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Justiça da Bahia revogou a apreensão do adolescente de 14 anos que foi apontado, inicialmente, como suspeito de matar a esposa Hyara Flor Santos Alves, também de 14 anos, em uma comunidade cigana na cidade de Guarantinga, no Sul da Bahia, no dia 6 de julho.  A informação foi confirmada pelo advogado de defesa do rapaz, nesta segunda-feira (14). 

"A defesa não comenta o teor e as circunstâncias, mas confirma que houve decisão de liberar o menor", disse o advogado Homero Mafra, que representa o adolescente.

O jovem deve deixar o sistema socioeducativo do Espírito Santo entre a noite desta segunda e terça-feira (15). O pai do menino afirmou que não comentará sobre a decisão. 

O Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases) informou, em nota, que não pode divulgar informações sobre adolescentes que integram, cumprem e/ou cumpriram medida socioeducativa de internação nas unidades da instituição. O motivo é que o anúncio viola o princípio da proteção integral, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O marido de Hyara Flor foi apreendido no dia 26 de julho, em Vila Velha, no Espírito Santo. Ele e a família fugiram para o estado capixaba assim que o crime foi efetuado, de acordo com o delegado Moisés Damasceno, coordenador da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis).

“Depois do tiro, ele e a família dele fugiram por uma estrada de chão, que dá acesso a Minas Gerais e de lá foram para o Espírito Santo", revelou o delegado.

A investigação inicial apontava que o crime teria sido realizado por vingança depois de um relacionamento extraconjugal entre a mãe do adolescente e o tio da vítima. No entanto, conforme a polícia, a versão não se sustentou com provas.

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