Repórter dinamarquês é impedido de fazer entrada ao vivo por seguranças no Catar
País do Oriente Médio sedia a Copa do Mundo deste ano, que será iniciada no dia 20
Foto: Reprodução/TV2
Um repórter dinamarquês foi surpreendido por guardas do Catar enquanto fazia uma entrada ao vivo para o jornal da emissora TV2. Os seguranças impediram o trabalho do jornalista e não permitiram a continuidade da gravação que estava sendo feita no local.
O caso ocorreu em Doha, capital do país sede da Copa do Mundo 2022, durante uma conversa com o apresentador do programa televisivo. O profissional de imprensa foi abordado por agentes catares que ameaçaram quebrar os equipamentos de filmagem.
Nas imagens registradas pela câmera, o repórter Rasmus Tantholdt mostra a licença para filmar e as credenciais para o evento esportivo mas, mesmo assim, os guardas não autorizam que o trabalho do jornalista seguisse.
"Vocês convidaram o mundo inteiro para cá. Por que motivo não podemos filmar? É um local público. Você quer quebrar a câmera? Vá em frente. Vocês estão nos ameaçando", questionou o repórter.
O Comitê Supremo do Catar pediu formalmente desculpas à equipe de televisão dinamarquesa pelo ocorrido. A retratação foi confirmada por Rasmus Tantholdt, que aproveitou a situação para alertar sobre situações que têm acontecido no país onde, de acordo com ele, "você pode ser atacado e ameaçado enquanto trabalha na mídia livre".