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Goleiro Bruno é contratado por time de várzea, mas é barrado de disputar torneio

Goleiro Bruno é contratado por time de várzea, mas é barrado de disputar torneio

Jogador foi anunciado pelo Orion FC, time do bairro Jardim Noronha, na zona Sul de São Paulo

| Autor: Redação

Foto: Divulgação/Orion

O goleiro Bruno, condenado pelo homicídio de Eliza Samudio, mãe de seu filho, foi impedido de atuar em um campeonato de várzea pelo Orion FC, clube que o anunciou como reforço nesta terça-feira (22).

O Orion é um time do bairro Jardim Noronha, na zona Sul de São Paulo, e oficializou a chegada de Bruno no perfil oficial da agremiação nas redes sociais. "Reforço na área, seja bem-vindo", publicou.

A organização da Super Copa Pioneer, parceira da empresa Netshoes, diz que Bruno não foi autorizado a disputar o torneio: "Afirmamos que o atleta não disputará a Super Copa Pioneer Netshoes. Ainda que o regulamento permita a inscrição de jogadores no decorrer do campeonato, ressaltamos que em nenhum momento o jogador foi autorizado a disputar a competição, sem nenhuma inscrição oficial aprovada ao time responsável".

"Decisão essa tomada com unanimidade pela organização e corpo diretivo da competição, e que se faz necessária sobretudo em prol de todas as mulheres que compõem a Super Copa Pioneer Netshoes, desde profissionais, voluntárias e torcedoras", diz a nota da Pioneer.

Até o momento, esse é o sétimo time que reforça o elenco com o goleiro após a saída da prisão. Entre 2017 a 2022, ele soma passagens por equipes como Boa Esporte, Poços de Caldas, Rio Branco-AC, Araguacema, Atlético Carioca e Búzios. Na publicação, o Orion FC recebeu vários comentários com críticas a contratação, enquanto alguns torcedores se mostraram favoráveis ao acerto.

Relembre o caso

Em 2013, Bruno foi condenado a uma pena de 22 anos e três meses pelo assassinato e ocultação do cadáver de Eliza Samúdio, assim como pelo sequestro e cárcere privado de seu filho, Bruninho. Na ocasião, ele teve concedido um habeas corpus em 2017 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão assinada pelo ministro Marco Aurélio Mello.

Por essa causa, o goleiro conseguiu a progressão para o regime semiaberto em 2019. No geral, ele permaneceu oito anos e dez meses na cadeia, mas ganhou liberdade condicional em janeiro deste ano pela Justiça do Rio.

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