Djokovic permanece na Austrália após disputa judicial
Tenista número um do mundo voltou a treinar na manhã desta segunda
Foto: Reprodução/UOL
Novak Djokovic, publicou no Twitter uma foto sua treinando na Arena Rod Laver de Melbourne, horas após vencer uma disputa na Justiça nesta segunda-feira (10) para permanecer na Austrália.
A disputa sobre sua dispensa médica para não cumprir as exigências de vacinação contra a Covid-19, no entanto, pode não ter acabado, uma vez que o governo australiano disse que ainda está considerando outra medida para deportá-lo.
"Estou satisfeito e grato que o juiz anulou o cancelamento do meu visto", escreveu Djokovic no Twitter. "Apesar de tudo o que aconteceu, quero ficar e tentar competir no Aberto da Austrália."
Mais cedo, o juiz Anthony Kelly concluiu que a decisão do governo federal australiano na semana passada de revogar o visto do tenista sérvio não era "razoável" e ordenou sua liberação.
"Novak está livre e apenas um momento atrás ele foi para a quadra de tênis treinar", disse o irmão de Djokovic, Djordje, em coletiva de imprensa familiar em Belgrado. "Ele está lá para estabelecer outro recorde."
Djokovic, que chegou à Austrália na semana passada para tentar seu 21º título de Grand Slam no Aberto da Austrália, que começa dia 17 de janeiro, passou o dia nos escritórios de seus advogados.
Um porta-voz do ministro da Imigração, Alex Hawke, disse que o ministro avalia utilizar seu poder pessoal para revogar novamente o visto de Djokovic.
A batalha de Djokovic tem sido acompanhada de perto em todo mundo, criando tensões diplomáticas entre os governos de Canberra e Belgrado, e provocando um debate acalorado sobre as regras nacionais de vacinação na Austrália.
O presidente do Parlamento sérvio, Ivica Dacic, disse que está preocupado com a possibilidade de Hawke deportar Djokovic, uma medida que impediria a entrada do atleta de 34 anos no país por três anos.