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Stripper, ex-estrela global e assassino: veja a trajetória de Guilherme de Pádua

Stripper, ex-estrela global e assassino: veja a trajetória de Guilherme de Pádua

Guilherme de Pádua morreu neste domingo (6), aos 53 anos

| Autor: Redação

Foto: Reprodução

Marcado pelo assassinato da atriz Daniella Perez, sua colega de elenco na novela 'De Corpo e Alma', em 1992, o ex-ator e pastor Guilherme de Pádua, morto aos 53 anos, na noite deste domingo (6), também atuou nos palcos antes de trabalhar na televisão. Entre os seus trabalhos está a participação em um espetáculo como 'stripper'. Nas apresentações, o artista ficava completamente nu. 

Guilherme participou da peça 'Pasolini', em que interpretava um garoto de programa responsável pela morte de um diretor italiano. Ele também se destacou em 'Blue Jeans', na virada dos anos 1980 e 1990, no papel de um 'michê'. O artista ainda fez sucesso no espetáculo erótico promovido pela travesti Eloína dos Leopardos, na Galeria Alaska, point gay conhecido no Rio de Janeiro. Durante o strip-tease, Guilherme de Pádua e os demais strippers ficavam completamente nus. 

Ator global

Guilherme de Pádua teve o ápice da sua curta carreira em 1992, ao participar da novela 'De Corpo e Alma', da autora Glória Perez. Na trama, o ator interpretava o motorista Bira, namorado da personagem Yasmin, de Daniella Perez, filha de Glória. Antes disso, ele tinha feito uma figuração na novela 'Mico Preto'.

No dia 28 de dezembro de 1992, uma tragédia em torno de Daniella Perez abateu todo o Brasil. A atriz de apenas 22 anos foi encontrada morta em um terro baldio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com perfurações no corpo. Após confessar o crime, Guilherme afirmou ter utilizado uma tesoura, nunca encontrada, para aplicar os golpes. Já a perícia aponta que as perfurações foram feitas com um punhal. Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, grávida na época do crime, foram condenados a 19 anos e 18 anos e seis meses, respectivamente. Ele foi solto após cumprir um terço da pena. 

Nos últimos anos, Guilherme de Pádua se tornou pastor da tradicional 'Igreja Batista da Lagoinha', em Belo Horizonte, sua terra natal. Recentemente, o ex-ator voltou aos holofotes pelo documentário 'Pacto Brutal', que narra os detalhes do crime cometido por Guilherme, e por seu apoio incondicional ao presidente Jair Bolsonaro (PL). 

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