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Líderes sindicais e roteiristas de estúdios de Hollywood chegam a acordo

Líderes sindicais e roteiristas de estúdios de Hollywood chegam a acordo

Em acordo provisório, é possível que os protestos e paralizações do sindicato dos roteiristas da américa podem chegar ao fim

| Autor: Redação

Foto: Divulgação Getty Images

A greve em Hollywood que começou em Maio de 2023 pode estar prestes a acabar. Neste domingo, 24, os sindicalistas e os estúdios conseguiram chegar a um acordo provisório em relação ao pagamento de valores remanescentes de reprises. 

Os grandes estúdios estavam proibidos de produzir ou fazer marketing de projetos, e o mercado de filmes, séries, jogos e animações ficou paralisado por 148 dias, segundo o Sindicato de Roteiristas da América (WGA).

O acordo, que terá a validade de 3 anos, ainda está sendo analisado pelo conselho do Sindicato dos roteiristas, mas pode finalmente pôr um fim aos protestos que começaram há quase cinco meses, e que mobilizaram mais de 11 mil trabalhadores da indústria cinematográfica. 

Os protestos ainda envolveram o sindicato dos atores (SAG-AFTRA), que até esse momento não conseguiram um acordo com estúdios e seguem com as paralisações. Em comentário com a vitória do WGA, o sindicato dos atores comentou: “O SAG-AFTRA parabeniza o WGA pelo acordo preliminar com o AMPTP após 146 dias de incríveis força, resiliência e solidariedade nos piquetes”

O início dos Protestos

As paralisações começaram no dia 2 de maio de 2023, e começaram por causa de problemas no pagamento dos roteiristas e atores, uso de inteligência artificial, e principalmente pagamento de remanescentes, lucros que estúdios ganham ao reprisar filmes e séries. 

Isso aconteceu por causa da mudança de estrutura de distribuição do produto final, que antes passava dos estúdios para emissoras de TV, gerando mais lucros para roteiristas e atores, mas que foi encurtado desde o boom dos serviços de streaming. 

Segundo o site Brasil de Fato, os protestos e paralisações já somam 5 bilhões de dólares  (24 Bilhões de Reais) em prejuízo aos estúdios de televisão e streaming.

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