Cortejo Afro espalha positividade na abertura do 3º dia do Festival Virada
Agremiação tem forte representatividade das tradições afro-brasileiras na capital baiana
Foto: Fotos: Jefferson Peixoto/Secom PMS
O Cortejo Afro, uma das mais jovens agremiações de tradições afro-brasileiras da cena soteropolitana, desaguou energia e positividade no palco principal do Festival Virada Salvador, nesta sexta-feira (30), terceiro dia do evento.
"Sorriso negro, um abraço negro traz felicidade. Negro sem emprego fica sem sossego... E negro é a raiz da liberdade", cantou o vocalista do grupo, Aloísio Menezes, chamando o públicopresente na Arena Daniela Mercury.
Nascido no dia 2 de julho de 1998, às margens da Bacia do Cobre, no Parque São Bartolomeu, a Entidade Cultural Cortejo Afro tem origem dentro dos limites de um terreiro de candomblé, o Ilê Axé Oyá, sob a inspiração e orientação espiritual da yalorixá Anizia da Rocha Pitta, Mãe Santinha. A banda e o bloco foram idealizados pelo artista plástico Alberto Pitta, que há mais de 40 anos desenvolve trabalhos ligados à estética e à cultura africana.