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Travesti é condenada a 63 anos por morte de motoristas de app em Santo Inácio

Travesti é condenada a 63 anos por morte de motoristas de app em Santo Inácio

Crime foi cometido em no dia 13 de dezembro de 2019, na localidade conhecida como "Paz e Vida"

| Autor: Redação

Foto: Alberto Maraux/SSP

Após mais de 10 horas de julgamento, a travesti Amanda Santos foi condenada a 63 anos e oito meses de prisão por envolvimento na chacina de quatro motoristas por aplicativo há quase 4 anos, em Salvador. A sentença foi proferida nesta quarta-feira (19) após júri popular comandado pela juíza Andrea Teixeira Lima Sarmento Netto, no Fórum Ruy Barbosa.

Amanda foi julgada pelos homicídios de Alisson Silva Damasceno dos Santos, Daniel Santos da Silva, Genivaldo da Silva Félix, Sávio da Silva Dias, e a tentativa de homicídio de um motorista, no dia 13 de dezembro de 2019, por volta das 4h, na localidade conhecida como "Paz e Vida" , na entrada do bairro Santo Inácio.

Apesar do nome social, Amanda é identificada como Benjamin Franco da Silva Santos, conforme registra o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). 

À época da prisão de Benjamin, em 26 de dezembro de 2019, a Polícia Civil informou que o crime teria sido cometido com a motivação de roubar as vítimas.

Na coletiva de apresentação do suspeito, o delegado Odair Carneiro, responsável pelo caso, afirmou que a hipótese de vingança havia sido descartada e negou que os bandidos planejaram o crime porque um motorista negou socorro à mãe de um deles.


 

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