Polícia da Bahia registra recorde em apreensões

A Polícia da Bahia tem avançado significativamente no uso de tecnologia para combater o crime, com destaque para o reconhecimento facial. Segundo Marcelo Werner, secretário da Segurança Pública, "Nós estamos reforçando o trabalho de tecnologia, o reconhecimento facial esse ano já chegou a 628 pessoas presas até a presente data". Este número demonstra um progresso notável em relação ao ano passado, quando foram realizadas 678 prisões através dessa tecnologia. Werner prevê que até outubro o total de prisões poderá ultrapassar o recorde anterior, destacando a eficácia da tecnologia na identificação de indivíduos envolvidos em crimes graves como homicídios, roubos, tráfico de drogas e estupros.

Além dos avanços tecnológicos, as operações de combate às facções também têm mostrado resultados impressionantes. Entre janeiro e setembro de 2024, a Polícia baiana apreendeu 55 fuzis, igualando o número total do ano passado. O total de armas de fogo retiradas das ruas neste período aumentou em 7%, alcançando 3.971 unidades, em comparação com 3.710 em 2023. "São 16 armas apreendidas por dia em ações ordinárias e integradas das Forças Estaduais e Federais", ressaltou Werner, evidenciando o impacto positivo dessas operações na redução das mortes violentas no estado.

A criação da unidade DESARME, uma iniciativa da Polícia Civil, visa aprofundar a investigação sobre o comércio ilegal de armas e suas rotas. Este esforço complementa as ações policiais e busca desarticular redes criminosas que abastecem facções com armamento. A unidade será crucial para entender e enfrentar as fontes e caminhos do tráfico de armas no estado.

O secretário também destacou a importância da integração entre câmeras de segurança e a colaboração com outros órgãos públicos, o que tem ampliado o alcance e a eficácia das operações. A expectativa é que a tecnologia continue desempenhando um papel central na segurança pública, facilitando a captura de criminosos e a prevenção de delitos.