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Mãe Olga, matriarca do terreiro Bate Folha, morre aos 98 anos em Salvador

Mãe Olga, matriarca do terreiro Bate Folha, morre aos 98 anos em Salvador

Corpo da líder religiosa será sepultado às 16h desta quarta-feira (26), no Cemitério Jardim da Saudade

| Autor: Redação

Foto: Acervo terreiro Bate Folha

Dona Olga Conceição Cruz, matriarca do tradicional terreiro de candomblé banto Bate Folha, morreu aos 98 anos, em Salvador. A causa da morte não foi divulgada. 

Chamada de Miúda, a líder religiosa estava internada no Hospital São Rafael. O corpo dela será sepultado às 16h desta quarta-feira (26), no Cemitério Jardim da Saudade, na capital baiana.

Fundado em 1916 pelo tata Manoel Bernardino da Paixão, o terreiro Bate Folha, ou Mansu Bandu Kenkê (Manso Banduquenqué), é um dos mais importantes da tradição Congo-Angola do Brasil. Localizada no bairro de Mata Escura, a casa reconhecido ainda como Território Cultural Brasileiro pela Fundação Palmares, e como Patrimônio Cultural Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan),,

Mãe Olga, por sua vez, foi iniciada no candomblé aos 24 anos e tinha 74 de iniciação religiosa. Filha de Kukueto, também conhecida como Iemanjá, ela recebeu na iniciação o nome de Nengua Guanguancesse, que significa "Minha Mãe Guanguancesse" em kimbundu, uma das línguas faladas em Angola.
 

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