'O Brasil não pode ser eternamente pobre, vivendo de Bolsa Família', diz Lula em discurso no Rio de Janeiro
Afirmação foi feita durante sua visita à fábrica da montadora Nissan, localizada em Resende, no estado do Rio de Janeiro
Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, na última terça-feira (15), que o Brasil não pode continuar sendo um país marcado pela pobreza crônica, dependente apenas do pagamento de benefícios como o Bolsa Família. A afirmação foi feita durante sua visita à fábrica da montadora Nissan, localizada em Resende, no estado do Rio de Janeiro.
Em seu discurso, Lula reiterou a importância de ampliar os investimentos em educação, com o objetivo de garantir que as pessoas em situação de vulnerabilidade social tenham acesso a oportunidades de estudo. Para ele, a educação é a chave para a ascensão econômica e a independência de programas sociais, possibilitando que os cidadãos alcancem melhores salários e condições de vida.
“Eu voltei à Presidência da República para provar que esse país não pode ser um país eternamente pobre, eternamente vivendo de Bolsa Família", declarou.
O presidente também aproveitou a ocasião para criticar aqueles que consideram o valor do salário mínimo excessivamente alto. Atualmente fixado em R$ 1.518 após um reajuste de 7,5% este ano, o salário mínimo brasileiro é alvo de discussões sobre seu impacto na economia. Para 2026, o governo já projeta um novo aumento, elevando o valor para R$ 1.630.
Lula ainda fez questão de destacar o bom desempenho da economia nos últimos dois anos, com crescimento econômico, geração de empregos e redução do índice de desemprego. "O que está acontecendo no Brasil não é sorte", afirmou o presidente, sublinhando que os avanços não são fruto do acaso. "O que está acontecendo no Brasil não é sorte [sobre economia]. Quisera Deus que esse país só tivesse presidente que tem sorte", completou.