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Motorista de Porsche acusado de atropelamento já havia perseguido família

Motorista de Porsche acusado de atropelamento já havia perseguido família

Vídeos revelam que Igor Sauceda perseguiu e ameaçou uma família uma semana antes do atropelamento fatal

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/TV Globo

Igor Ferreira Sauceda, o motorista do Porsche amarelo preso por suspeita de  atropelar e matar um motociclista em São Paulo, já havia sido acusado de ameaçar uma família com o mesmo veículo uma semana antes do incidente. A revelação foi feita após o acesso a vídeos que mostram Sauceda perseguindo e intimidando a família de empresários Cleusa Souza e Erinaldo Joaquim dos Santos, ex-sócios de Igor no bar Beco do Espeto. Os vídeos, gravados no dia 20 de julho, mostram o Porsche amarelo ao lado do carro da família durante uma perseguição que durou cerca de 40 minutos. O motorista foi mantido preso após audiência de custódia.

A perseguição e as ameaças feitas por Sauceda foram documentadas pela filha do casal, Beatriz Santos, que estava no banco traseiro do carro da família. A filmagem mostra o Porsche dirigindo agressivamente ao lado do veículo da família, provocando e freando bruscamente. Esse comportamento perturbador ocorreu pouco antes de um evento trágico em que Sauceda se envolveu, culminando na morte do motociclista Pedro Kaique Ventura Figueiredo na segunda-feira (29) após uma discussão de trânsito.

O advogado da família, Daniel Biral, apresentou essas provas ao 15º Distrito Policial, buscando reforçar a gravidade das ameaças e o padrão de comportamento agressivo de Igor. Segundo Biral, a perseguição e as ameaças são parte de um padrão de intimidação que começou após o término da sociedade entre Igor e a família, e que se intensificou com o tempo. Biral também está pressionando por uma investigação mais aprofundada sobre o histórico de ameaças de Igor.

Igor Sauceda foi preso e indiciado por homicídio doloso após o atropelamento de Pedro Figueiredo, que não sobreviveu aos ferimentos. A polícia confirmou que, apesar de não haver indícios de embriaguez, o comportamento de Sauceda foi um fator crucial para a acusação. O caso continua a repercutir, levantando questões sobre a segurança pública e o comportamento de indivíduos envolvidos em situações de agressão e perseguição.

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