Ex-namorada de Davi Brito se pronuncia sobre processo de violência psicológica

A modelo amazonense Tamires Assis, de 32 anos, usou as redes sociais na noite desta quinta-feira (17) para se pronunciar sobre o processo movido contra seu ex-namorado, Davi Brito, vencedor do Big Brother Brasil 24, que se tornou réu por violência psicológica no último dia 8 de abril. Através dos stories no Instagram, Tamires comentou sobre trechos de uma entrevista exibida no Jornal do Amazonas foram gravados em agosto de 2024, quando ela enfrentava forte abalo psicológico após denunciar Davi por ameaçar ela com uma arma de fogo durante uma videochamada. A musa do Boi Garantido e cotada para ser cunhã-poranga em 2025, fez questão de reafirmar a gravidade da violência psicológica e encorajou mulheres a denunciarem abusos, afirmando: “Tenham coragem de lutar pela vida de vocês”.

Tamires relatou o medo que sentiu ao denunciar Brito, especialmente por sua visibilidade como influenciador com milhões de seguidores. “Eu tive muito medo, com certeza, mas não importa quem esteja do outro lado”, disse, reforçando que a normalização da violência psicológica deve ser combatida. A denúncia, registrada em julho de 2024, após um breve relacionamento iniciado no Festival Folclórico de Parintins, resultou em uma medida protetiva que impede Brito de se aproximar a menos de 300 metros de Assis ou contatá-la, além de suspender seu porte de arma. A modelo também acusou o ex-BBB de incentivar ataques contra ela nas redes sociais, o que agravou seu sofrimento emocional. Em fevereiro de 2025, a Justiça do Amazonas manteve a medida protetiva, rejeitando recurso da defesa de Brito, que alegava falta de provas.

A decisão de tornar Brito réu, proferida pela juíza Ana Lorena Teixeira Gazzineo, do 1º Juizado Especializado no Combate à Violência Doméstica, foi baseada em evidências como um print da videochamada em que ele exibe a arma, conforme relatado por Assis. A modelo, que já havia se manifestado em agosto de 2024 sobre os danos à sua saúde mental, lamentou a exposição do caso, que tramita sob segredo de Justiça, e pediu apoio às mulheres vítimas de violência. “É um assunto que dói muito, mas é necessário nos apoiarmos e acreditarmos na Justiça”, declarou, expressando confiança na “Justiça de Deus”. A Polícia Civil do Amazonas chegou a pedir a prisão preventiva de Brito em agosto de 2024, mas a solicitação ainda não foi julgada.