Empresa de Gusttavo Lima é mencionada em inquérito sobre esquema de lavagem de dinheiro do PCC

A empresa Balada Eventos, de propriedade do cantor Gusttavo Lima, foi mencionada em um inquérito da Polícia Federal que investiga uma rede internacional de tráfico de drogas envolvendo o Primeiro Comando da Capital (PCC) e máfias italianas. A operação, chamada "Mafiusi", apura suspeitas de lavagem de dinheiro e transações financeiras ligadas ao crime organizado.

O nome de Gusttavo Lima surgiu no contexto de uma transação financeira relacionada à compra e venda de uma aeronave. Segundo a Polícia Federal, a investigação aponta o uso de bens de luxo, como aviões e barcos, para ocultar recursos provenientes do tráfico internacional de drogas. Apesar de sua empresa ter sido citada, o cantor não é alvo direto da investigação e foi mencionado apenas como representante da Balada Eventos.

A operação, que incluiu mandados de busca e apreensão no Brasil e na Itália, resultou no bloqueio de ativos financeiros de diversas pessoas físicas e jurídicas, totalizando mais de R$ 126 milhões. Em nota, a assessoria de Gusttavo Lima negou qualquer envolvimento com atividades ilícitas e afirmou que a transação mencionada foi realizada de forma legal.

O caso segue em apuração, e as autoridades continuam investigando as conexões financeiras e operacionais do grupo criminoso. Enquanto isso, a Balada Eventos declarou estar colaborando com as investigações para esclarecer os fatos.