Davi Brito se torna réu por violência psicológica contra modelo Tamires Assis
O caso aconteceu em Junho de 2024
Foto: Reprodução/Redes Sociais
O ex-BBB Davi Brito, vencedor do Big Brother Brasil 24, virou réu por violência psicológica na Justiça do Amazonas, em decisão datada de 8 de abril e divulgada pela Rede Amazônica na quarta-feira (16). A denúncia, aceita pela juíza Ana Lorena Teixeira Gazzineo, é referente a um episódio que aconteceu no dia 15 de julho de 2024, quando Davi, exibiu uma arma de fogo durante uma videochamada e ameaçou a modelo amazonense Tamires Assis, de 32 anos. O caso, enquadrado na Lei Maria da Penha, ganhou gravidade após a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) concluir que o influenciador também incitou ataques contra Assis nas redes sociais, aumentando o dano psicológico à vítima.
O relacionamento entre Davi e Tamires, que começou durante o Festival Folclórico de Parintins, em junho de 2024, durou cerca de um mês e terminou em meio a desentendimentos. Segundo o inquérito, Assis relatou que Brito demonstrava ciúmes excessivos e comportamento controlador, exigindo saber de seus passos mesmo à distância. Durante a chamada de vídeo, ele teria apontado uma arma, gesto capturado em um print anexado ao processo, que a deixou em “forte temor e abalo emocional”, conforme a Justiça. Em 26 de julho, a modelo obteve uma medida protetiva, que proíbe Brito de se aproximar a menos de 300 metros dela, contatá-la ou frequentar locais onde ela esteja. A suspensão de seu porte de arma também foi determinada, já que, aos 22 anos, ele não cumpre o requisito de idade mínima (25 anos) para posse legal.
A investigação da PC-AM revelou que, após a medida protetiva, Brito incentivou seus seguidores a atacarem Assis nas redes sociais, o que levou a um pedido de prisão por violência doméstica em agosto de 2024. Embora a Justiça ainda não tenha decidido sobre a prisão, a aceitação da denúncia torna Brito réu, e ele responderá ao processo em liberdade. O Tribunal de Justiça do Amazonas manteve a medida protetiva em fevereiro de 2025, rejeitando recurso da defesa, que alegava ausência de provas e “exagero” nos relatos de Assis. A modelo, musa do Boi Garantido e cotada para ser cunhã-poranga em 2025, confirmou à Quem que as provas estão nos autos, mantidos em segredo de Justiça.