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João Neto, preso por agressão, foi expulso de curso da PM e nunca serviu na corporação

João Neto, preso por agressão, foi expulso de curso da PM e nunca serviu na corporação

Polícia Militar da Bahia informou que ele nunca chegou a exercer oficialmente a função

| Autor: Redação - Varela Net

Foto: Reprodução/ Redes sociais

O advogado baiano João Francisco de Assis Neto, de 47 anos, foi preso em flagrante por violência doméstica na última segunda-feira (14), em Maceió. Apesar de se apresentar nas redes sociais como ex-policial militar, título que exibe para seus mais de 2 milhões de seguidores no Instagram, a Polícia Militar da Bahia informou que ele nunca chegou a exercer oficialmente a função.

Segundo a corporação, João Neto foi expulso do curso de formação de soldados há cerca de 15 anos e, por isso, não chegou a atuar como policial militar. "Como foi excluído antes da conclusão do curso, ele em nenhum momento trabalhou na rua como policial militar formado", diz nota divulgada pela PM, que não detalhou os motivos da expulsão.

No entanto, em uma entrevista concedida em maio de 2024, o próprio João Neto comentou sobre sua saída da formação, atribuindo o episódio a um desentendimento após uma atitude considerada imprópria. "Chamei a mulher de gostosa", contou o advogado, referindo-se à esposa de um coronel, e classificou sua expulsão como um "absurdo", durante participação no podcast PodZé.

A defesa de João Neto se pronunciou sobre o caso de violência doméstica e divulgou um vídeo em que o advogado aparece empurrando a mulher. Segundo os advogados, ele tentava removê-la do imóvel. "O sangramento se deu em virtude de uma queda, momento em que o doutor João Neto tentava retirar sua ex do apartamento após insistir por bastante tempo que a mesma saísse", diz a nota.

João Neto teve a prisão preventiva decretada ainda no início da semana. O flagrante aconteceu na noite de segunda-feira (14), quando sua namorada foi vista deixando o apartamento onde o casal morava, coberta de sangue. As câmeras de segurança registraram o momento em que o advogado aparece com um pano nas mãos, tentando estancar o sangue que escorria do rosto da vítima.

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