Deputados estaduais ficam sem plano de saúde após reajuste da SulAmérica

O presidente da Associação dos Servidores da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (Assalba), Rafael Brito, informou que houve um aumento de 189% na mensalidade da prestação de serviço feita pela empresa SulAmérica, e depois disso, os deputados estaduais da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e seus dependentes ficaram sem plano de saúde.

"A SulAmérica fez uma cobrança indevida, aumentou em 189% e entramos na Justiça, a juíza deu liminar favorável e estamos aguardando que eles cumpram. Está suspenso indevidamente. Eles estão descumprindo ordem judicial", disse Brito. 

Os parlamentares pagavam cerca de R$2,7 mil por mês, mas depois do reajuste, passaram a pagar mais de R$8 mil. Logo, a Assalba ingressou na Justiça obteve decisão liminar determinando a aplicação de majoração em 10% com a alegação de aumento abusivo. Mesmo com determinação, a prestadora de saúde decidiu, de forma unilateral, suspender o convênio. 

De acordo com o portal Salvador FM, o presidente da Casa afirmou desconhecer o fato. "A informação está errada. Não tenho conhecimento. O conhecimento que tenho é que não é só a Assembleia. Propuseram um valor maior que o que é permitido e está discutindo, mas não tem cancelamento algum", disse Adolfo Menezes (PSD). 

Ainda conforme o Salvador FM, a filha de um parlamentar teve acesso negado a uma clínica quando iria realizar uma consulta agendada previamente. Há também parlamentares com cirurgias marcadas que estão sem saber o destino do procedimento.