Surto de Febre Oropouche na Bahia: 307 casos registrados
Ministério da Saúde se preocupa com o avanço de casos na Bahia
Foto: Reprodução/Fiocruz Rondônia
De acordo com o balanço mais recente divulgado nesta sexta-feira (3) pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), o número de casos de Febre Oropouche na Bahia atingiu a marca de 307. O relatório detalhou a doença principalmente nas cidades de Teolândia e Gandu, cada uma com 46 casos.
Além disso, os resultados mostram que Taperoá, Amargosa e Igrapiúna seguem com números consideráveis de casos, totalizando 32, 27 e 25 casos, respectivamente. O impacto também atingiu outras cidades, mas a incidência mais alta continua nas áreas mencionadas anteriormente.
Conforme informado pelo Ministério da Saúde, a febre Oropouche é causada por um vírus que é transmitido no ambiente urbano pelo Culicoides paraensis, também conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Não há registros de transmissões diretas entre indivíduos até agora.
Os sintomas mais comuns incluem dor de cabeça, músculos e articulações, além de náusea e diarreia, que são comparáveis à dengue e à chikungunya. Ao perceber tais sintomas, é essencial consultar um médico, especialmente porque geralmente duram de 2 a 7 dias e raramente causam sequelas.
A gravidade da doença pode variar, afetando o tempo de recuperação, apesar de o vírus ainda não ter causado óbitos no Brasil. A febre Oropouche não tem cura; o único tratamento é o tratamento clínico para aliviar os sintomas.
A Sesab destaca a importância dos diagnósticos laboratoriais para um acompanhamento eficaz dos casos e enfatiza a necessidade de vigilância epidemiológica para acompanhar a situação.
Para evitar a propagação da doença, é possível evitar locais onde os mosquitos estão frequentemente presentes, usar roupas que cobrem a maior parte do corpo, aplicar repelente em áreas expostas da pele, manter a limpeza doméstica e eliminar criadouros de mosquitos como água parada e folhas acumuladas.
O Ministério da Saúde diz que, em regiões onde os casos foram confirmados, é fundamental seguir as instruções das autoridades de saúde locais para reduzir o risco de transmissão e proteger a comunidade.