NotíciasSaúdeMédico alerta para os riscos de mergulhar de cabeça: "pode levar à morte"

Médico alerta para os riscos de mergulhar de cabeça: "pode levar à morte"

De acordo com o ortopedista dr. Marcos Lopes, esse tipo de salto deve ser evitado; Homens são as principais vítimas

| Autor: Redação

Foto: Reprodução

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Coluna Regional da Bahia, durante o verão, cerca de 10 pessoas por semana sofrem algum tipo de lesão cervical ocorrida pelo mergulho de cabeça em rios ou praias, e 90% dessas lesões são em homens, na faixa etária entre 10 e 30 anos de idade.

Recentemente, inclusive, a política baiana vivenciou uma tragédia, quando o deputado estadual João Isidório (Avante), filho do deputado federal Pastor Sargento Isidório, faleceu no último dia 11 de novembro, na Praia de Loreto, em Madre de Deus, região metropolitana de Salvador (BA).

De acordo com laudo técnico do Instituto Médico Legal (IML), para identificar as causas da morte do deputado, o político fraturou a coluna cervical após pular de cabeça no mar.

Segundo o dr. Marcos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Coluna Regional da Bahia, especialista em ortopedia e traumatologia e especialista em cirurgia de coluna, 100% dessas lesões poderiam ser evitadas.

"De que maneira? Não mergulhando de cabeça. Esse mergulho pode levar à morte, em alguns casos, mas pode também levar a danos irreversíveis na medula, como perda do movimento das pernas, a paraplegia, ou a perda do movimento das pernas e dos braços, a tetraplegia. Então mesmo que você conheça o lugar para mergulhar, mesmo que você saiba que não tenha um banco de areia ou pedras, a simples movimento de flexo-extensão do pescoço pode sim levar a lesões cervicais. Então a mensagem é, o apelo é: Nunca, sob hipótese nenhuma, mergulhe de cabeça", pediu o médico.

João Isidório, tinha 29 anos e foi o deputado estadual da Bahia mais votado em 2018, quando recebeu 110.540 votos. Ele estava no seu primeiro mandato.

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