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Incêndios florestais causam complicações à saúde dos brasileiros

Maiores afetados são crianças e idosos

| Autor: Redação

Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

O Brasil vem sofrendo com uma série de incêndios florestais e secas que atingem diversas regiões do país. Além da perda da vegetação destas localidades e dos animais que acabam falecendo devido às altas temperaturas, os humanos também são altamente prejudicados com as chamas.

As queimadas diminuem a qualidade do ar e podem provocar doenças respiratórias, como asma e renite, atingindo principalmente crianças e idosos. As chamas que atingem as margens das rodovias também podem diminuir a visibilidade dos motoristas, provocando graves acidentes.

O monóxido de carbono presente na fumaça pode acarretar problemas respiratórios e câncer, entre outras doenças. Altas temperaturas e baixa umidade também favorecem a desidratação.

A fumaça causada pelas chamas aumenta o número de internações de pacientes que já possuem doenças crônicas. O calor dos incêndios pode levar à queima pulmonar, aumentando o risco de ataque cardíaco e derrame, prejudicando a concentração, reduzindo a capacidade do corpo de combater infecções e causar inflamação nos pulmões, rins, fígado e provavelmente em outros órgãos.

Cuidados com a saúde

Especialistas alertam que é necessário que a população tome alguns cuidados para evitar problemas de saúde durante o período com o alto número de incêndios florestais. 

Além da hidratação, o uso de máscara é altamente recomendado, se possível N95 ou PFF1, 2 ou 3, que são mais eficazes que as cirúrgicas. Permanecer o maior tempo possível no interior das casas e com as janelas fechadas também é uma recomendação, além de evitar atividades físicas ao ar livre.

Para melhorar o ar no interior das residências, pode ser utilizado um umidificador de ar, mantendo o ambiente com toalhas molhadas e mantendo o local limpo. Sempre utilizar panos úmidos ou aspiradores para a limpeza e não vassouras.

Incêndios florestais no país

No ano de 2024, o Brasil apresentou mais de 50% dos focos de queimadas da América do Sul. O país lidera a região, com 184 mil ocorrências, quase o triplo da Bolívia, segundo colocado.

Mais de 11 milhões de hectares já foram queimados entre janeiro e agosto desse ano. Seis milhões a mais em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo informações do Instituto Nacional de Metereologia (Inmet), a previsão para os próximos dias é de que a baixa umidade continue em boa parte do país. O alerta segue para o risco de incêndios, principalmente em estados que já sofrem com o calor e a seca, como no caso do Mato Grosso, Pará, Tocantins, Bahia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal. 

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