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Entenda o que causou o internamento de Sidney Magal

Cantor segue em estado estável após pico de pressão

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O cantor Sidney Magal, de 72 anos, está internado em estado estável desde a última sexta-feira (26), após passar mal devido a uma crise de hipertensão arterial durante um show no interior de São Paulo. Em um vídeo, Magal afirmou que o que ocorreu com ele não foi grave, apenas um pico de pressão, mas que foi aconselhado pelos médicos a permanecer no hospital para observação.

Segundo o portal g1, o pico de pressão alta é um sinal de alerta. A crise hipertensiva acontece quando há um aumento súbito e grave da pressão arterial, que pode levar inclusive a problemas de saúde como ataques cardíacos, derrames ou outros problemas mais graves em alguns casos.

Entenda

1. Antes de tudo: o que é a pressão?
A pressão é um valor que não é fixo e que pode variar instantaneamente, dependendo do estado da pessoa no momento (se está em repouso, em atividade, nervosa ou falando alto, por exemplo). O valor é considerado normal quando o máximo atinge até 120 mmHg ou, popularmente, 12, e o mínimo fica na faixa de 80 mmHg, ou 8. É a almejada pressão 12/8.

2. Quando ela vira um problema?
Na maior parte das vezes, a hipertensão não dá sintomas, o que pode dificultar o diagnóstico. Por definição médica, é considerada hipertensão (também chamada de pressão alta) a pressão em 14 por 9 ou acima disso.

Em situações de estresse ou tensão, a pressão pode também subir já que o corpo fica em estado de alerta. Com isso, os batimentos cardíacos aumentam, o coração bombeia mais sangue para os músculos, o que acaba fazendo uma pressão maior nas paredes das artérias.

3. E o que pode acontecer durante o pico?
Segundo o Mayo Clinic, uma entidade sem fins lucrativos dos EUA e referência em pesquisas médicas, a pressão arterial severamente alta pode danificar os vasos sanguíneos e os órgãos do corpo, incluindo o coração, o cérebro, os rins e os olhos.

Durante uma crise hipertensiva, o coração pode não ser capaz de bombear sangue efetivamente.

Por isso, as crises hipertensivas costumam ser agrupadas em duas principais categorias:

 As crises hipertensivas urgentes: quando a pressão arterial é de 180/120 mmHg ou mais e, nesses casos, não há sinais de danos aos órgãos.

 E as crises hipertensivas de emergência: quando a pressão arterial é de 180/120 mmHg ou mais e, nesses casos, há danos com risco de vida aos órgãos do corpo.

4. Quais são as principais causas das crises?
De acordo com a Cleveland Clinic, pacientes que têm problemas de saúde do tipo geralmente possuem o seguinte perfil:

São homens mais velhos e negros
Se esquecem ou não tomam medicamentos para pressão arterial constantemente
Têm obesidade e certas condições cardíacas
Fora isso, algumas interações medicamentosas também podem causar o problema


5. E de forma geral, quais doenças estão associadas à hipertensão?
Segundo o NHS, o serviço de saúde britânico, a hipertensão prolongada pode aumentar a probabilidade de várias condições médicas graves e potencialmente fatais, incluindo:

doença cardíacas
ataques cardíacos
infartos
insuficiências cardíacas
aneurismas
doenças renais
risco de o paciente desenvolver demência vascular


6. Como então evitar o quadro?
 Para prevenir o problema, a principal forma é reduzir a quantidade de sódio da alimentação, substância que aumenta e mantém a pressão em níveis mais altos.
‍ O Ministério da Saúde recomenda que as pessoas consumam no máximo 5 gramas de sal por dia, o equivalente a uma colher de chá. A média de ingestão do brasileiro é de 10 a 14 gramas diários.
 O álcool também influencia na pressão arterial e deve ser consumido com moderação.
 Por fim, é importante fazer atividade física regularmente, de preferência quatro vezes por semana, durante uma hora cada (15 minutos de aquecimento, 30 minutos de exercício e mais 15 de desaquecimento).
As atividades aeróbicas são as mais recomendadas, como caminhar, correr, nadar e andar de bicicleta, pois produzem substâncias que ajudam a controlar a pressão de 12h a 24h após os exercícios.
 

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