De Luísa Sonza a Wesley Safadão: o impacto do autocuidado entre artistas
Artistas têm usado suas plataformas para conscientizar o público sobre a importância da saúde mental
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Muitos artistas brasileiros têm optado por interromper suas carreiras para priorizar a saúde e resolver questões pessoais. Nos últimos anos, essa escolha vem ganhando visibilidade, com diversos famosos abordando publicamente a importância do autocuidado.
A cantora Luísa Sonza, em 2021, decidiu pausar sua carreira e se afastar das redes sociais após enfrentar ataques virtuais e dificuldades emocionais. Ela explicou que precisou desse tempo para se recuperar e buscar suporte profissional.
Na televisão, nomes como Cauã Reymond e Bruna Marquezine também decidiram dar um tempo no trabalho para focar na vida pessoal. Bruna destacou a necessidade de descansar e encontrar equilíbrio entre vida profissional e pessoal, recebendo apoio de fãs e colegas.
Especialistas em saúde mental afirmam que a pressão e a exposição constantes podem gerar problemas como ansiedade e burnout. Segundo profissionais, artistas enfrentam cobranças intensas e muitas vezes negligenciam o próprio bem-estar.
O ano de 2024 teve vários exemplos de pausas na carreira, incluindo artistas como Wesley Safadão, Zé Neto (da dupla com Cristiano) e Linn da Quebrada. Wesley Safadão interrompeu shows em setembro devido a crises de ansiedade. Ele revelou nas redes sociais que sua agenda, antes com cerca de 250 shows anuais, será reduzida para 50.
Zé Neto pausou a agenda da dupla em agosto para tratar depressão e síndrome do pânico. Previsto inicialmente para 90 dias, o afastamento durou 113 dias, e a dupla retornará em 2025 com uma rotina mais leve, de 30 shows mensais para 12. Linn da Quebrada também anunciou afastamento para tratar depressão, recebendo alta após internação em setembro, sem previsão de retorno.
Além disso, muitos desses artistas têm usado suas plataformas para conscientizar o público sobre a importância da saúde mental. Ao compartilhar suas histórias, eles não apenas mostram vulnerabilidade, mas também ajudam a normalizar o diálogo sobre questões emocionais e psicológicas.
O impacto dessas pausas vai além do universo artístico. Essas decisões estimulam o debate sobre o ritmo acelerado da sociedade moderna e a necessidade de repensar prioridades, destacando que o bem-estar deve ser uma meta para todos.